quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Lista de fim de ano

Interessante notar que em todo final de ano aparecem pessoas para fazer listas. Top 535 das melhores bandas que tocam em Dó menor do ano, Top 10 dos dias mais bonitos ou Top 3 dos palhaços mais legais.
Os leitores do G1 também tiveram a chance de serem críticos uma vez na vida e votaram nos melhores da música e o mico de 2008. Já digo que não é uma lista que irá mudar sua vida, querido leitor.

Eu avisei.

Não acho uma perda de tempo, mas talvez seja uma idéia meio besta de julgar os melhores do ano X. O gosto sempre prevalece, jamais será algo imparcial. E é aí que todos viramos uns críticos por alguns minutos, no mesmo estilo quando vamos ao cinema e comentamos os trailers - será o único momento que você realmente será um crítico:

- Uh, esse filme será fenomenal. Temos que ver de qualquer maneira
- Não, não. Não me parece ter uma grande história, será apenas mais um filme hollywoodiano.

Sei que você faz isso!
Faça sua lista também, e aguarde impacientemente o próximo ano.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CalangoTube

E, na minha modesta opinião, uma das grandes novidades da semana foi o lançamento do trailer do X-Men Origins. Simplesmente divino, esse filme promete para 2009.
O lançamento está previsto para maio, nos EUA. Espero com muita alegria por aqui.

Trailer X-Men Origins - 2min 23seg:

Read My Shoe

E não é que finalmente fizeram algo pra mostrar ao ex-presidente dos Estado Unidos da América o quanto ele é amado pelo mundo? Chamemos de: "O ataque dos sapatos assassinos".
Interessante notar que George W. Bush está bem acostumado com objetos bem identificados lançados contra seu corpo. Devem ser anos de treinamento com sua esposa, mãe, pai e amigo de governo.

Pra quem não viu o que pode ser considerado o vídeo da semana - 1 min 13 seg:



Bônus:

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

CalangoTube - Achado da semana

Todos que, alguma vez na vida, ouviram a rádio Antena 1 devem conhecer a música You're So Vain, de Carly Simon. Agora, ver o Foo Fighters tocando essa música, classiqueira dos anos 80, não tem preço. Enquanto eles não fazem a dita pausa até sentirmos falta, o FF tocou durante a festa dos indicados ao Grammy 2009 o hit de Simon.

Confiram - 3min 55seg:



Agora, a original de Carly Simon - 4min 29seg:

CalangoTube

Ontem, 9, estreiou na Globo a nova mini-série em 5 capítulos, Capitu. Muitas pessoas, já no primeiro capítulo, ficaram interessadas em uma das músicas colocadas na série. Aqui, então, está o clipe Elephant Gun da banda Beirut, donos da música.

Beirut - Elephant Gun - 4min 32seg

domingo, 7 de dezembro de 2008

Aquisições Musicais

Estamos próximos do Natal, e, como qualquer outra pessoa durante essa época, resolvi fazer minhas compras. Como todos os anos, decidi ter um pouco mais de música na minha vida. Meu momento Daslu musical resultou em poucas mercadorias, até: três DVDs e um CD. Veremos se reconhecem minhas conquistas. DVDs: I'm Not There (Não Estou Lá) - uma biografia/não-biografia de Bob Dylan -, My Blueberry Nights (Um Beijo Roubado) - estréia da cantora Norah Jones nos cinemas - e Acústico MTV Julieta Venegas - cantora mexicano com uma linda voz e som único. CD? Apenas o novo de Lenine, Labiata. Onde se interligam tais DVDs? Na música, claro! Bons filmes, com grandes trilhas e grandes atores, precisa de algo melhor?
É obvio que minha pessoa gostaria de muito mais CDs e DVDs, além de livros, mas foi o que deu para comprar com o dinheiro do momento. Então, passar vontade.

Não Estou Lá
I’m not There
Dir: Todd Haynes
EUA, 2007 - 135 min

Nada melhor que uma biografia não biografia de Bob Dylan, é dessa forma que considero I'm Not There. O filme pode ser considerado uma biografia do ícone musical - duplo clique nele -, poeta e porta-voz de uma geração, no entanto foge do convencional. Nada de entrevistas, imagens de arquivo e tudo que podemos encontrar no documentário, de DVD duplo, No Direction Home - Bob Dylan, de Martin Scorsese.

Mas o que acontece de tão diferente, você pergunta? Como todos sabem, ou deveriam saber - ou não -, Dylan é marcado por fases em sua vida. E, em I'm Not There, o diretor Todd Haynes nos mostra, através de seis atores diferentes, tais fases de Bob Dylan (Christian Bale / Cate Blanchett / Heath Ledger / Marcus Carl Franklin / Richard Gere / Ben Whishaw).

O resultado de tal mirabolante idéia é o retrato de diferentes Dylans: poeta, profeta, marginal, astro, mártir do rock e um cristão renascido, todos brilhantemente interligados. Nada de muito difícil para o diretor, que já combinou, em Velvet Goldmine, as biografias de músicos como, David Bowie, Iggy Pop, entre outros para caracterizar o movimento glam.

Veja o Trailer - 1min 48seg:



Um Beijo Roubado
My Blueberry Nights
Dir: Wong Kar Wai
China / França, 2007 - 111 min

Em um ambiente de boa música que a cantora Norah Jones estréia nos cinemas, além de ser a estréia do diretor - sendo seu primeiro filme em inglês. Na trilha do filme encontramos uma música inédita da, agora, atriz, além de músicos como Cat Power, Ry Cooder, Otis Reddin, Amos Lee, entre outros.

Vamos à história: Jeremy (Jude Law) é dono de um bar em Nova York. Ele coleciona chaves de clientes que partem para longe ou que tem seus corações partidos por antigos amores. Elizabeth (Norah Jones) é uma garota que aparece em uma noite acreditando que seu namorado tem outra mulher. Conversando com Jeremy, ela logo descobre que está certa.

Elizabeth volta para o bar de Jeremy e passa a noite ali, comendo uma “torta rejeitada” - a famosa blueberry pie, ou torta de mirtilo - pelos clientes e bebendo até adormecer. Após esta noite, ela decide embarcar numa jornada através da América do Norte. No meio do caminho, ela irá encontrar uma série de personagens incomuns. Jeremy acompanha por cartas e telefonemas toda a aventura de sua nova paixão.

Com uma bela fotografia, novamente sem esquecer da trilha sonora, My Blueberry Nights é dica certa nas locadoras.

Veja o Trailer - 2min 06seg:


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Once - Apenas uma vez

Não entendo porque certas pessoas possuem aversão aos musicais. Começamos a conversar sobre filmes que vimos recentemente e desejamos recomendar, mas quando citamos um filme que é musical a pessoa faz aquele nariz torto.

Foi exatamente isso que aconteceu quando tentei comentar sobre um filme (musical) que vi recentemente: Once (Apenas uma vez, aqui no Brasil). Tudo ia bem até citar que era um musical. Musicais são ótimos, esse também não deixa a desejar. O mais interessante sobre Once, além das boas canções, é a simplicidade em todos seus aspectos; não existe filme mais simples para ser explicado do que esse.

Once é um longa-metragem irlandês - recém lançado por aqui -, escrito e dirigido por John Carney, estrelado e cantado por Glen Hansard (cantor de uma banda irlandesa chamada The Frames) e Marketa Irglova (cantora e pianista Tcheca). Resumindo, o filme trata da mais pura e simples amizade que se forma entre dois desconhecidos. Podemos ir mais além: ele (Glen) é um talentoso músico de coração partido, que vive de consetar aspiradores de pó com o pai e tocar pelas ruas de Dublin, Irlanda; ela é uma vendedora de rosas, que rapidamente se identifica com a música do rapaz, e os dois iniciam uma amizade por conta dessa identificação.

Voltando ao simples e acrescentando ao realismo, o filme pode até mesmo ser considerado um conto de fadas moderno. Devido ao fato de Glen e Marketa serem músicos e amigos na vida real, fez com que o filme tivesse uma química diferente; o filme corre naturalmente, sem clichês ou exageros. Once é envolvente devido, novamente, a simplicidade, delicadeza, realismo e pelas belas músicas.

As canções foram feitas pelos próprios protagonistas, que ganharam até mesmo um Oscar de melhor trilha sonora. As letras são profundas e emocionantes - que encaixam perfeitamente -, melodias cativantes e simplicidade nos instrumentos, violão, piano e voz. Once se torna um musical diferenciado por não possuir um cenário a ser enquadrado, sem coreografias e exageros. Trata-se apenas da lingua que todos falam: a música e a paixão, pura e simples.

Once é muito mais do que recomendado! Para quem gostou de O som do coração, talvez seja uma boa pedida em sua locadora favorita. Assista com vontade, aprecie às músicas e toda a emoção envolvida, sem se importar com o baixo orçamento. O foco do filme são os personagens, pessoas que, muito bem, poderiam ser nós mesmos.

Assista ao Trailer - 2min19:

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

De volta ao Brasil

Pela quinta vez no Brasil, nomes consagrados das músicas de desenhos animados japoneses retornam ao país para cantarem os grandes hits.

Hironobu Kageyama e Masaaki Endoh, grandes nomes das animesongs (músicas dos desenhos animados japoneses, chamados de animes), apresentam-se no dia 6 de dezembro na Associação Okinawa, bairro da Liberdade, em São Paulo.

É a quinta vez que os dois cantores vêm ao Brasil e a segunda só em 2008. Eles normalmente se apresentam dentro de grandes eventos dedicados à cultura japonesa, como o Anime Friends, cujo público é garantido. Fazer uma apresentação independente desse circuito é novidade. “Será a primeira vez que a dupla vai se apresentar aqui fora de um evento especializado. Nossa aposta é muito grande”, comenta o jornalista, e um dos organizadores, Ricardo Cruz.

O show tem o nome de Steel Brothers, o mesmo de suas apresentações no final da década de 80, quando Kageyama e Endoh cantavam temas de animes e tokusatsus (filme ou série live-action de super-heróis produzidos no Japão) em versões mais pesadas, para o lado do Heavy Metal. A dupla fez um considerável sucesso no Japão, e por se vestirem como super-heróis, ganharam até mesmo uma história em quadrinhos própria.

“O que mais me chamou atenção logo de cara sobre eles foi o estilo vocal”, explica o estudante Marcelo Hasimoto, 19. “Os dois são diferentes de qualquer cantor que eu já tenha escutado, as vozes são únicas, é uma diferença que só se explica escutando algumas músicas”, completa.

Tanto Hironobu Kageyama, quanto Masaaki Endoh possuem vozes inconfundíveis, além de estilos próprios para cantar. Dono de uma voz potente e marcante, Kageyama domina uma grande variedade de estilos musicais, que vai desde músicas românticas e melódicas até o rock n’ roll e heavy metal. “As músicas de Kageyama me agradam pelo modo como ele as canta e jeito de levá-las”, conta Marcelo. Um grande fã da banda inglesa Deep Purple, muito famosa durante os anos 1970 e 1980, Kageyama cresceu ouvindo e fazendo “rock n’ roll das antigas”. “Isso transparece bastante no seu jeito de cantar, que, na minha opinião, é o mais técnico entre todos os cantores de anime songs”, enfatiza Ricardo Cruz.

Já Masaaki Endoh tem uma voz forte e aguda, bem característica, e é considerado uma revelação no meio musical japonês. “Ele tem os agudos ‘animais’”, exclama Marcelo, devido ao seu estilo mais moderno – como de algumas bandas mais pesadas - e agressivo de cantar, mas sem deixar as belas baladas de lado. “Eu não tenho dúvidas de que se o Endoh não fosse japonês – o que limita um pouco a sua abrangência, por vários motivos – ele seria considerado um dos maiores cantores do mundo”, comenta Ricardo.

Graças aos fãs e a sua sólida carreira musical , ambos os cantores tiveram diversas vezes a oportunidade de irem a outros países. O veterano Hironobu Kageyama chegou a se apresentar diversas vezes fora do Japão, indo às Filipinas, EUA, Espanha, e ao Brasil. A primeira vez de Kageyama em terras brasileiras foi em 2003, junto com o ator Hiroshi Watari e com o cantor Akira Kushida (cantor da música Daileon, de Jaspion) para participar do maior evento de animação japonesa da América Latina, o Anime Friends. “Foi bem legal”, comenta Kageyama sobre a primeira vinda ao Brasil, “nunca imaginei que tantas pessoas fossem comparecer e cantar junto conosco, em japonês, no Brasil”, continua. “Isso fez mudar um pouco o jeito que eu enxergo as coisas”, completa.

Em 2004, foi a vez de Masaaki Endoh vir ao Brasil, novamente no evento Anime Friends, acompanhado pelos cantores Hironobu Kageyama, Masaami Okui e Eizo Sakamoto. “Eu ouvi o que o Kageyama disse sobre o Brasil e até duvidei um pouco”, comenta Endoh. “Quando vim pela primeira vez percebi que ele tinha dito a verdade. Foi emocionante”, completa o cantor.

Kageyama e Endoh apresentaram-se em julho, com o grupo no qual fazem parte atualmente, o JAM Project, para mais de 8000 pessoas no evento Anime Friends, organizado Yamato Music Station, uma divisão recente da Yamato Comunicações e Eventos, que organiza os prinicipais eventos de cultura pop japonesa no Brasil. Como os dois cantores disseram no vídeo exibido para divulgação: “Estamos ansiosos para voltar ao Brasil!” E nós também.

Silêncio no salão

O homem é um ser de momentos. Um ser feito da comunicação e para ela, mas, talvez, de todos os momentos vividos pelo homem, o mais constrangedor seja o da falta de assunto.

Pior sensação do que o rápido balde de água fria durante aquela acalorada conversa de mesa de bar não há. Em meio à gritaria e discussões geradas por tal catedral da bebida, nos deparamos com a brusca quebra de assunto para uma das cenas, certamente, mais engraçadas – vista de fora – de mais um fim de semana batuta. Chega a ser inevitável. O assunto irá cessar, sem escapatória, pois a falta de assunto te paga daqui, te pega de lá.

Nesse momento, do ápice do não-assunto, encontramos as já citadas cenas hilárias, como: entreolhares encabulados, assobios, brincadeira dos dedos e até mesmo olhares vagos em busca do assunto perdido. Para tal hora existe uma certa tabela de conversas para se jogar fora, muito úteis para elevadores: futebol – como ta o mengão, timão, parmerão e todos os “ãos” -, Lula – sempre bom meter o pau, mesmo sem motivo -, mulheres gostosas – novamente, inevitável – e por ai vai.

Qual o principal assunto que reinará perante os demais, tão pequenos e frágeis em momentos tão difíceis? A maldita fofoca, ou como queira chamar o ato de degradação alheia. Começa com o Lula, ou com a vizinha que está recebendo o amante em casa. Esse tema dá caldo; hipócrita é o ser que negar a vontade de contar fofoca, todos fazem. De alguma forma, se você não fizer de alguém, terá sempre outro para fazer por você ou, até mesmo, sobre você.

Como todo episódio do He-Man, o que aprendemos hoje é: fofoque! É o assunto para todas as rodadas, é o que dá ibope e deixa a galera inflamada. Dessa forma, o assunto jamais acabará e o silêncio não reinará no salão.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CalangoTube

Não é bem da semana, mas está valendo.

"Star Wars" nada mais é que um homanegam à capela ao compositor de trilha sonoras para filmes, John Williams.

Enjoy.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

De Tulsa para o mundo

Desde que o último ganhador do American Idol, David Cook, saiu vitorioso do programa com o single The Time of My Life, sua legião de fãs aguardaram impacientemente o dia 18 de novembro, dia do lançamento do auto-intitulado disco pós-Idol, como se fosse o interminável Chinese Democracy para fãs de Axel Rose.

Cerca de 6 meses de espera levaram os fãs a questionarem sobre o futuro lançamento. Qual seria o grosso desse novo trabalho? Como estariam as letras e as melodias? Seria mais pesado ou estaria mais voltado para o lado comercial que a linha American Idol segue? Muitos temeram a popularização do novo, se podemos dizer, rock star. Ser um American Idol o levou a uma maior cobrança por parte dos fãs para um disco perfeito, e o que alguns acreditaram poder ser decepcionante mostrou-se o completo inverso.

Com uma forma mais comercial, obviamente, para agradar ao paladar musical da maioria dos americanos – principalmente às mães e garotinhas que o colocaram na final e, consequentemente, deram a vitória -, David Cook não se separou do estilo que o consagrou. A maneira como Cook leva a música e faz as melodias, forma que tanto o fez brilhar no programa, faz desse novo trabalho algo excepcional, além, claro, de sua voz.

Certamente é desse tipo de voz que o meio musical carecia e buscava. Não bastava ter uma bela voz para cantar determinado estilo, isso estava mais do que saturado. David Cook veio para mostrar que alguém vindo do rock poderia cantar diversos estilos e melodias. Com uma voz harmoniosa, afinada e, acima de tudo, poderosa, Cook mostra o porquê foi escolhido como o grande vencedor daquela noite de maio. Sua voz nada mais é que uma marca registrada incomparável, simplesmente única e, novamente, poderosa; ótimos agudos e graves, e ele sabe disso, pois usa incansavelmente.

Voltando ao álbum. Mesmo esse novo trabalho possuindo seu lado mais comercial, não deixa de ser um CD de rock, isso mesmo. As músicas são diretas e mesmo assim dizem muito. Ponto para David Cook no que diz respeito à criação desse trabalho, a inovação dentro dele é algo único. Sonoridade não está acima de tudo, existe paixão – como encontramos nele no pré-Idol e também durante o programa – em cada nota, cada frase, cada refrão. Quando se trata de David Cook não podemos duvidar do excelente trabalho na composição, instrumental e letras impecáveis.

Interessante ao analisar o reflexo desse novo CD com os fãs é que, a maior parte das vezes, as preferências das músicas mudam muito, difícil encontrar pessoas com a mesmo opinião sobre todas as músicas. Não é uma crítica, mas, sim, um ponto forte do álbum. Por conta disso, deixo em aberto qualquer opinião sobre as músicas encontradas nesse trabalho, e quem sabe, futuramente, farei um post dedicado a cada uma de suas novas músicas. Algo mais elaborado do que essa pseudo-análise.

CalangoTube

Começo hoje com os posts de vídeos da semana, chamado de CalangoTube. Não, não é uma forma de me obrigar a postar! Apenas uma maneira de deixar o leitor ligado no que há de "batuta" pela rede, ou simplesmente ver o que eu acredito ser legal - ou não.

Essa semana começo com uma música do cantor e compositor Jason Mraz, em um show no EBS Space, Coréia.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dia da Consciência Negra


Hoje é dia da Consciência Negra. Além de ser um bom dia para não ter aula ou trabalhar - não em todos os lugares -, você sabe o que é o Dia da Consciência Negra?

Esse dia é celebrado desde a década de 1960, mesmo que só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos, em 20 de novembro no Brasil. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (em 1594).

Todos os anos são realizados eventos dedicados à esse dia, com muita música, palestras e eventos educativos. Fique por dentro da programação clicando aqui.

E o portal G1 divulgou uma lista feita pelo ex-secretário de Cultura do município de São Paulo e atual diretor do Museu Afro-Brasil, Emanoel Araújo, com aqueles que considera alguns dos filmes mais representativos para a afirmação do negro na cultura brasileira e internacional.

Segue a lista:

- "Cartola - Música para os olhos" (2007), de Lírio Ferreira
- "Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje" (2003), de Izabel Jaguaribe
- "O último rei da Escócia" (2006), de Kevin McDonald
- "Cidade de Deus" (2004), de Fernando Meirelles
- "Rio 40 graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos
- "Xica da Silva" (1976), de Cacá Diegues
- "Barravento" (1962), de Glauber Rocha
- "A grande feira" (1961), de Roberto Pires

Saiba mais:
- Praça da Sé lota em comemoração ao Dia da Consciência Negra
- Mundo Negro
- Fundação Cultural Palmares

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Veja o melhor do humor no pc


Agora você pode ver on-line seus desenhos de humor favoritos, na verdade 3 desenhos: American Dad, Futurama e Family Guy (também conhecido, no Brasil, como Uma família da pesada). São 3 sites diferentes com o mesmo propósito, mostrar pela internet todos os episódios de todas as temporadas dessas séries.

O único problema talvez seja, para alguns, os episódios em inglês, sem legenda.

Wacth Family Guy

Na barra superior encontram-se os outros sites

Bom proveito.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Serial No. 3817131


Aqui vai uma dica para quem gosta de fotografia.

Vale a pena conferir o ensaio da fotógrafa Rachel Papo, que aos 18 anos serviu à Força Aérea Israelense como fotógrafa. Agora, em 2008, esse trabalho foi colocado como obra permanente no The Museum of Contemporary Photography, em Chicago.

Estes dois anos de intenso serviço à Força inspirou seu atual projeto fotográfico, intitulado Serial No. 3817131., seu número de identificação durante esse período. Papo começou a seu trabalho em 2004, fotografando soldadas israelenses para sua tese de mestrado


Serial No. 3817131

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Global Metal


Um novo documentário sobre heavy metal está para ser lançado. Quando? Agora em novembro. Global Metal é um documentário dirigido por Sam Dunn e Scot McFadyen, os mesmos do premiado Metal: A Headbanger's Journey (2005), que tratará do estilo musical em diversas nacionalidades.

O primeiro filme nos revela o que é esse estilo tão comentado e marginalizado, quando começou, primeiras bandas; um grande mada do mundo do heavy metal e seus sub-gêneros. Entrevistas com diversas bandas de diversos estilos diferentes - como death metal, thrash metal, black metal - nos ajudam a entender um pouco mais da cultura heavy metal.

Metal: A Headbanger's Journey é um dos documentários que mais gosto, muito bem porduzido, pesquisado e finalizado. Talvez o único problema seja ter menos de duas horas de duração, poderia ter cerca de 5 horas facilmente.

Agora, com Global Metal poderemos ver um pouco mais sobre o estilo com outras artistas do meio e em diversos países como: Índia, Japão, Brasil, China, Indonésia, Israel e Emirados Árabes. Resta esperar para ver como será o resultado final. Será que passará nos cinemas ou virá direto para o DVD? Não importa. Basta assistir, sem pensar no formato.

Trailer Metal: A Headbangers Journey (1:50):



Trailer Global Metal (2:06):

Scream for me, Brazil!!


Realmente o Iron Maiden não pára. O melhor de tudo é que eles voltarão em 2009 para mais shows na terrinha brazuca. Conforme anunciou Bruce Dickinson no show que o Iron Maiden fez em São Paulo em março deste ano, o Iron Maiden está programado para vir ao Brasil novamente - em março de 2009. Nenhuma data está definida ainda.

O ano de 2006 marcado por um lançamento de inéditas - A Matter of Life and Death - um pouco prog demais, na minha modesta opinião, mas que os fez retornar mais fortes do que nunca. Desde então, os "meninos" não pararam mais. Em meio tempo dos shows lotados por todo o mundo e perdas de guitarras, o vocalista Bruce Dickinson ainda teve tempo de ser um dos comandantes britânicos escalados pela companhia aérea Astraeus para buscar pessoas que ficaram presas em países em que faziam turismo por conta da falência da britânica XL.

Durante as turnês com o Iron, Dickinson pilota o Boeing 757 da banda, o Ed Force One. Veremos, novamente, Ed Force One pelos ares brasileiros. Nos resta saber qual será o tema da vez, já que o desse ano foi uma pintura toda especial para turnê do Somewhere Back in Time.

Agora, só me resta tentar comprar os ingressos em tempo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Uma última vez

Jamais,
Jamais olhe para trás.
Inclusive quando se sabe.
Sabe?
Sempre!
Sabe-se que há sofrimento.
Olhe ao menos uma vez;
Uma última vez.
Última vez para se lembrar,
Lembrar dos erros
Erros que não deverão ser cometidos
Novamente.
Jamais,
Jamais os repita.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A volta dos que não foram




É difícil destacar-se num mercado saturado com tantos artistas e lançamentos de CDs. A banda Del-O-Max, de Campinas, encontrou uma fórmula de sobressair-se no meio da multidão. Lançou ano passado seu álbum mais recente, Too Hard, em formato de vinil – aqueles “bolachões” que dominaram o mercado fonográfico entre as décadas de 50 e 80. A banda resolveu arriscar ao notar que o número de consumidores em busca desse formato cresce no país e no mundo. Enquanto a tecnologia dos CDs perde espaço para os práticos aparelhos de MP3, observa-se, curiosamente, também um ressurgimento dos bolachões e das pick-ups em que eles são tocados. “O som da nossa banda tem esse lado meio retrô e o vinil parece completar aquela sonoridade que a gente estava querendo alcançar já faz tempo”, opina Guilherme Campos, guitarrista e vocalista da banda. Por via das dúvidas, o novo trabalho também foi lançado em MP3, para não discriminar os fãs. “É para quem quiser fazer download, ouvir e mostrar para os amigos”, diz Guilherme.

Mas como um formato tecnologicamente ultrapassado como o vinil, substituído pelo CD, pode voltar em plena era digital? Em parte graças aos DJs, que nunca abandonaram o formato. Os adoradores do bom e velho toca-discos também garantiram a sobrevivência desse grupo, mas o fato é que ele vêm ganhando novos adeptos. "O vinil virou um objeto de consumo atraente, ‘cool’, e teve seu charme recuperado. Enquanto o formato CD é cada vez mais questionado, o vinil manteve um público cativo", comenta o jornalista, músico e tradutor Ricardo Cruz. “Essa é uma das justificativas para o mercado de LPs estar em ascensão”. Em 2007, cerca de 1 milhão de “bolachões” foram vendidos apenas nos EUA, um crescimento de 36% nas vendas em relação ao ano anterior. No mesmo período, a queda nas vendas de CDs foi de 19%, segundo dados do Nielsen SoundScan, o sistema que reúne informações sobre o setor musical.

É possível achar lançamentos em vinil de bandas novas que vêm ganhando espaço, por exemplo, LCD SoundSystem e The Racounters, e também de artistas consagrados como Paul McCartney e Madonna, Foo Fighters e Coldplay. Ótimos relançamentos também estão pelas lojas; clássicos de Metallica a Abbey Road e Sgt. Peppers, dos Beatles, Blonde On Blonde, de Bob Dylan e Aladin Sane, de David Bowie, a Physical Graffit, do Led Zeppelin e muitos outros nostálgicos. O preço? Nas lojas brasileiras como Saraiva e Livraria Cultura, todos acima de 50 reais; já no site Amazon, a média varia de 12 a 50 dólares.

Charles Leitão, produtor musical e criador do Clube do Vinil em Campinas, também atribui o culto à sensação transmitida ao colocar a agulha sobre a bolacha preta e ouvir os artistas preferidos, com o som da época em que fora lançado. “O som do vinil é algo único”, diz Leitão. “Não consigo entrar nessa de internet, baixar as músicas e pronto. Essa coisa de você não sentir, de não conseguir pegar a música, é estranho. Eu sou da época em que se comprava vinil, se fazia coleção e havia estantes ocupando o espaço na sala só pra guardá-los. E ainda faço isso” afirma. "Você pode até baixar um disco inteiro pela internet, mas nunca terá uma contracapa autografada pelo seu guitarrista preferido, nem poderá vibrar de emoção quando encontrar aquele álbum raro dando sopa num sebo”, completa.

Em comum, muitos aficionados cultuam o ritual nostálgico de virar o disco na vitrola, apreciar as ilustrações e fotos das capas e, acredite se quiser, sentir o cheiro do pvc. No meio musical é possível encontrar histórias inusitadas como a que Maurício Struckel, guitarrista da Del-O-Max, presenciou na “banquinha” de discos que levam aos shows. ”Apareceu uma menina, pegou o disco, abriu e fez uma coisa inimaginável; começou a cheirá-lo com o maior prazer do mundo e dava para ler o lábio dela dizendo: ‘vinil, vinil!’ e continuou cheirando o disco (risos). É uma coisa que tem cheiro, que você pega”, diz.

O som emitido pelo clássico formato plástico é bastante característico. Os aficionados destacam o “chiadinho” ao fundo da música, um efeito de abafamento, que, segundo dizem, dá a sensação de a banda estar ao seu lado. Os apreciadores afirmam que, além da melhor qualidade sonora, o LP é um desafio certo ao músico. Como o vinil comporta apenas 10 ou 12 músicas, o artista tem de realmente selecionar o repertório escolhido para cada álbum. Um dos problemas do disco de vinil é a sua durabilidade. “A do CD é infinitamente melhor, pois, como não há atrito com agulha, a mídia não se deteriora como ocorre com o vinil e a fita magnética cassete”, ressalta Tomi Terahata, consultor de tecnologia musical e técnico de som na EM&T - Escola de Música e Tecnologia. “Mas os CDs deixam os graves menos envolventes e os agudos um pouco mais agressivos, estridentes”, afirma. Em meio ao debate sobre a fidelidade do CD comparada à do vinil, não deixa de ser irônico que ambas as mídias tenham sido superadas por um formato, o do MP3, baseado na compressão de arquivos digitais e na perda de qualidade sonora.

A venda de discos usados é um motor importante do mercado do vinil. A chama do LP é mantida acesa por meio do grande número de sebos, além de sites de vendas, como eBay e Mercado Livre. Usuários do eBay compram 6 discos de vinil a cada minuto, ou 3 milhões de discos ao ano. Uma média incrível para um formato “morto”, não? Existem várias lojas especializadas nas antigas bolachas. Nelas, é possível encontrar desde ofertas que não pesam tanto no bolso até raridades com preços estratosféricos. A Riva Rock Discos, em Campinas, trabalha há mais de sete anos no ramo dos discos, tanto os clássicos de vinil, na maioria de segunda mão, quanto os desacreditados CDs. “Vendo LPs para garotos de 10 anos a pessoas de 60. Todo mundo vem”, comenta Riva, que, por meio de sua loja, procura misturar os diversos estilos musicais como forma de acoplar as pessoas ao vasto e diversificado mundo da música. “A gente procura ter tudo sem discriminação; desde Jazz, do Blues mais primitivo até o Death Metal.” Foi Riva quem ajudou a banda Del-O-Max a amadurecer a idéia de lançar o novo trabalho em vinil. “Foi uma das melhores coisas que já fizemos”, diz. Riva tenta ajudar bandas que considera interessantes a gravarem demos e ainda produz eventos para a divulgação de artistas cultuados. “No rock, há muita injustiça. Muita gente foi esquecida e outras pessoas fizeram sucesso em cima deles. Então, a gente procura divulgar todos”, afirma. “A loja existe há sete anos e nesses setes anos estamos no vermelho. Mas mesmo assim tentamos ajudar”, comenta Riva, que atesta a qualidade da Del-O-Max: “Amizade a parte, a banda é boa!”


Del-O-Max:

- Guilherme Campos – Baixo e vocal

- Renato Henriques – Baixo

- Mauricio Struckel – Guitarra e vocal

- Alessandro Poeta Soave - Bateria




* Matéria produzida no primeiro semestre de 2008 - segundo ano de jornalismo.


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Light On


Esse post será dedicado à nova música do fenômeno David Cook: Light On.
Se The Time of My Life foi considera uma bela música, só quero ver agora com o lançamento do primeiro single do álbum pós-Idol mais aguardado por tantos.

Primeiro single? E The Time...? Pois é, The Time... seria o primeiro single do novo CD, mas David Cook decidiu que não! Mais uma vez DC fez uma escolha ousada; a primeira foi na apresentação final do Idol quando decidiu trocar uma música que poderia ser repetida - Billie Jean - por uma nova, que eu considero simplemente ótima, Dream Big.

Acredito que The Time of My Life poderia ser colocada como uma bônus, caso alguém obrige DC a colocá-la no novo CD. No entanto, não é uma música necessária, concordo com David Cook. The Time é um marco; o início de uma nova fase para o músico. Do anonimato de Tulsa para o mundo. Dos bares aos estádios. De trabalhos bem elaborados com pouco orçamento para CDs megaproduzidos sem perder, esperamos, a essência. Essa fase possui até uma equação: The Time of My Life = Winning American Idol. Por conta disse, acho mais do que justo deixar essa música fora. Uma música feita pelo programa, para o programa e para lançamento.

Como o próprio Cook disse, o American Idol foi uma aprendizado, uma evolução, por isso não repete o que já fez. Tem que ser muito macho para fazer isso! E, agora com Light On a coisa continua a mesma, DC decidiu que a música não entraria! Lançou uma balada, com o perdão da palavra, roqueira na qual a letra é realmente muito bem elaborada, casando com uma melodia única e que fácil assimilação.

O novo single marca outra conquista na vida do cantor. Primeiramente a letra parece um fora em alguma mulher, mas, prestando mais um pouco de atenção, nota-se que é uma música pós vitória e caminhando para uma nova conquista. Indo para frente com sua fama e conquista e jamais esquecendo de seu passado: família, amigos, dificuldades; além de sempre poder contar com tudo que veio disso. Esse negócio de fora em mulher deixemos para Richie Kotzen!

Light On me deu esperanças para o novo CD. Com essa decisão de colocar uma música mais "pesada" que Time para um single, que, com certeza, tem que ser mais "pop" que as demais. Como fã, a minha maior vontade é ver um trabalho com cara David Cook, mais pesado, com letras profundas e com base, sem se auto-plagiar, nas músicas do primeiro CD solo e da Axium. Nada mais que o bom e velho rock n' roll, direto e sem frescura. Um trabalho estilo Analog Heart, não para conquistar público, mas para dizer o que está guardado.

Confira a letra e a música:
LIGHT ON

Never really said too much
Afraid it wouldn’t be enough
Just try to keep my spirits up
When there’s no point in grieving
Doesn’t matter anyway
Words could never make me stay
Words will never take my place
When you know I’m leaving

Try to leave a light on when I’m gone
Something I rely on to get home
One I can feel at night
A naked light, a fire to keep me warm
Try to leave a light on when I’m gone
Even in the daylight, shine on
And when it’s late at night you can look inside
You won’t feel so alone

You know we’ve been down that road
What seems a thousand times before
My back to a closing door and my eyes to the seasons
That roll out underneath my heels
And you don’t know how bad it feels
To leave the only one that I have ever believed in

Try to leave a light on when I’m gone
Something I rely on to get home
One I can feel at night
A naked light, a fire to keep me warm
Try to leave a light on when I’m gone
Even in the daylight, shine on
And when it’s late at night you can look inside
You won’t feel so alone

Sometimes it feels like we’ve run out of luck
When the signal keeps on breaking up
When the wires cross in my brain
You’ll start my heart again
When I come along

Try to leave a light on when I’m gone
Something I rely on to get home
One I can feel at night
A naked light, a fire to keep me warm
Try to leave a light on when I’m gone
Even in the daylight, shine on
And when it’s late at night you can look inside
You won’t feel so alone


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Qualé Dave Grohl?

Do G1: Foo Fighters anuncia "longa pausa" nas atividades

Líder da banda americana deu a notícia em entrevista à BBC. "Vamos voltar quando realmente sentirem a nossa falta."

Essa foi a notícia mais triste da semana, na minha modesta opinião. O Foo Fighters é uma das maiores e mais bem sucedidas bandas do mundo, além de ser uma das minhas preferidas. Mora, sim, no meu coração. Mas que idéia foi essa de parar? Tantas bandas que voltaram depois de um bom tempo "paradas". O Metallica, por exemplo, parou por 18 anos e só agora lançou um trabalho realmente à altura do álbum negro.

Dave Grohl só pode mesmo estar ficando louco. Echoes, Silence, Patience & Grace, último trabalho da banda, foi considerado um dos melhores álbuns, o mais maduro e o mais eclético do grupo. Agora me diz, por quê parar? A moda das bandas pararem para seguirem suas carreiras paralelas já passou. O Foo Fighters é, e agora era, uma das poucas bandas que conseguiam conciliar o projeto principal, o FF, das outras bandas de cada um dos integrantes. Por exemplo, Dave montou, ainda no período do Foo Fighters, o Probot, trabalho metal no qual o ex-Nirvana voltou às origens e destruiu na bateria, ao lado de grandes nomes da cena. Além de gravar um CD inteiro com o Queen of the Stone Age.

“Todos os anos nós vamos à Inglaterra, em todos os verões. É hora de fazer uma pausa e só voltar quando as pessoas realmente sentirem a nossa falta." Pois já sinto falta da banda, principalmente no Brasil. Desde o Rock in Rio - Brasil, claro - a banda não dá as caras na terrinha tupiniquim, um pecado. Simplesmente parem de ir à Inglaterra, apareçam em países jamais visitados; isso sim valeria. Garanto que um show do Foo Fighters em São Paulo lotaria com a maior facilidade do mundo, e com rapidez. Há um ano, ou dois, Chris Shiflett veio com sua banda ao Brasil. Qual a dificuldade de fazer o mesmo, agora com o FF? Gostaria de saber a explicação de Dave Grohl para não tocarem no Brasil, algo de muito ruim deve ter acontecido naquele Rock in Rio - do Rio.

Há algo por trás dessa pausa, não pode ser simplesmente falta de interesse dos fãs. Fã que é fã vai a todos os shows das bandas preferidas, mesmo que isso o leve à falência. Estranho, a banda ainda no auge da carreira, com CD quentinho, com novos clipes, músicas fazendo sucesso, ganhando prêmios; nada bate com nada. Simplesmente uma notícia triste para fãs brasileiros que guardavam alguma esperança no fundo do coração. Agora é torcer para que haja uma turnê de despedida, ou algo do tipo.


Mas pergunta que não quer calar é: "Qualé Dave Grohl?"

terça-feira, 8 de julho de 2008

Qual que foi?

Queria ter a capacidade de sempre lembrar meus sonhos. Acho horrível a sensação, porém reconfortante algumas vezes, em não lembrar do que acabei de sonhar. Tenho a mania de sonhar com algo, acordar e voltar pro sonho de novo; mas, depois, que realmente acordo, não lembro de nada e fico com uma sensação estranha. Uma sensação de felicidade ou angustia, dependendo do sonho. Ou pesadelo.

Não tenho tanta capacidade de acordar e lembrar do sonho na íntegra, gostaria, mas não dá. Minha cabeça fica a toda antes de dormir, tanto que, um vez, quase dormindo pensei em algo que considerei brilhante( na minha concepção era brilhante, ok), pulei feito um louco da cama e fui correndo anotar o que havia pensado. Não lembro o que era, mas devia ser muito bom; acredito que deve ter sido na época que eu estava com uma mania de escrever, quase que sobre tudo.

O mais interessante, e posso dizer legal, dos sonhos é a capacidade de sonharmos com coisas totalmente loucas. Isso é normal no sonho; podemos ser livres por lá, hein. Os sonhos já foram retratados de diversas maneiras: pintura, cinema, música, teatro, etc. "Um Cão Andaluz" (Un Chien Andalou) é a mistura de duas telas, as telas de Salvador Dalí, famoso pintor conhecido por seu trabalho surrealista, em conjunto com as telas cinematográficas de Luís Buñuel, aclamado e polêmico diretor espanhol. Tal filme é considerado o maior representante do cinema experimental surrealista.

O filme não possui uma ordem, ou história, correta, se posso dizer, pois se trata de um sonho. Existe a lógica do sonho, que, na verdade, apenas pode ser explicado por psicanálise, por exemplo, de Freud; subconsciente e fantasias. Não pretendo entrar em tais detalhes, foi apenas uma vontade de me expressar sobre algo que gostaria de entender um pouco mais e um filme - puxado para um curta, pois tem apenas 16 minutos - que consegui finalmente assistir, depois de longos anos.

Para finalizar, a Disney fala: "Dreams come true", bom, espero que não. Não gostaria muito de ser perseguido, atropelado ou cair de prédios. Deixo pra quem curte uma dorzinha.

Beijos e sonhem comigo ;D

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Existem mais armas do que você imagina...

Quem disse que as armas destruidoras, em geral, são únicas em nosso mundo? Existe uma que ninguém acredita, mas é real. Uma câmera. E mais letal ainda quando acoplada com um belo microfone, se for sem fio da mais credibilidade!

Todo estudante de jornalismo, ou, até mesmo, jornalista, já sofreu com uma câmera na mão. Acompanhe a dramatização:

" - Por favor, a senhora poderia me dar uma entrevista?

Ela, senhora ou moça, muito prestativa, faladeira, e tudo de bom nesse mundo de Deus, diz:

- Por que não?!

Tira-se de seu fiel bate-sinto a maldição, uma câmera e seu microfone.

Os olhos da entrevistada saltam de sua órbita, colam em seus fiéis aparelhos e ela se desespera:

- Ahhhhh!! Não, filmando não!

Tenta-se convencer, mas de nada adianta; é como se fosse outra missão, além a da matéria que você PRECISA terminar, a qualquer custo.

Logo, você se ferra e precisa procurar outras pessoas; que gostem de aparecer na telinha, mas essa espécie está em extinção!"

Se alguém puder me dizer o porquê das pessoas temerem tanto um simples objeto, me diga!Não consigo entender; o entrevistado fala tudo, quando mostramos a câmera ele desespera e quase mata o pobre entrevistador, depois de se descabelar todo.

Será que essas pessoas acreditam, como os índios, que esse maravilhoso e moderno equipamento rouba suas almas e as leva a satanás? O que será que tais pessoas pensam? O que comem? Para onde vão? Será que algum dia darão uma boa entrevista?

Eis as questões!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Cook, mais que Cook

Incrível como algumas bandas entram em nossas vidas para nunca mais saírem. Tenho uma boa lista de bandas que considero eternas em minha playlist, mas não entrarei nesses detalhes. Estou aqui para falar do meu mais novo, não tão novo assim, vício musical: David Cook.
Não tenho palavras para descrever tal músico. Talvez destruidor. Fantástico. Mágico. Sublime. Mestre. Brilhante. Gênio. Diria batalhador e, agora, um vencedor. Como alguns sabem, ele foi o grande escolhido como o ídolo americano; vencedor, por lavada, do programa que pára os EUA, o American Idol.
Descobri David Cook meio que sem querer, nunca fui de acompanhar o American Idol; apenas assistia esporadicamente. Sempre achei hilária a seleção dos cantores que iriam para Hoolywood; é algo único e engraçadíssimo. Incrível como tem gente que não tem noção das coisas – de bizarrice e sem noção apenas os programas brasileiros do mesmo estilo conseguem bater o AI.
Mas essa temporada passada, não sei o porque, resolvi acompanhar desde seu começo; dessa maneira descobri o mestre David Cook. O cara já me conquistou de primeira cantando Livin’ on a Prayer, do Bon Jovi; uma versão realmente foda, não tão alta como a original, mas com muita qualidade. A partir desse momento foi que acompanhei religiosamente o programa, com a intenção de sempre assistir as performances desse músico batalhador.
David não foi apenas um cara jogado no programa, possuía já uma carreira musical. CDs lançados com uma antiga banda de amigos – Axium, que é realmente muito boa -, um EP com outra banda (apenas tocando guitarra) – Midwest Kings – e um CD solo. Duro de acreditar que um cara que não era nem um pouco famoso tivesse um CD solo, que é genial; muito bem trabalhado, bela composição, arranjos e tudo que um bom álbum tem direito. Amador? Nem tanto. Apenas faltava um empurrãozinho, que viria adiante.
Dono de uma excelente voz e uma originalidade admirável, David semana após semana foi conquistando cada vez, não só os Estados Unidos, como o mundo. O programa revelava seu jeito singular de adaptar as músicas, versatilidade e ousadia. Músico arriscado! De Hollywood à final do programa Cook me deixava mais e mais espantado; já era um fã, ele havia me conquistado simplesmente com a música que mais curto do Bon Jovi.
Com o passar do programa me empolgava esperando a próxima semana para vê-lo novamente e descobrir o que ele havia feito dessa vez nas músicas. O estilo? Acho que já deu para deduzir: Rock n’ Roll! Nada como fazer todas as músicas, semana após semana, com um dos melhores estilos existentes; além de que essa é a praia de David Cook. Do peso às baladas, e porque não um desafio? Na semana de Andrew Lloyd Webber, Cook cantou The Music of the Night, do The Phantom of the Opera; o maior desafio já proposto para esse grande músico. Resultado? Música destruidora. Jurados boquiabertos. E mais uma conquista.
Nessa altura do programa Cook já possuía sua fama, tudo que havia tocado o tinha glorificado; covers brilhantes que pareciam músicas originais. A lista das músicas é extensa, destaco algumas: Hello, de Lionel Richie; Eleanor Rigby e Day Tripper, dos Beatles; Billie Jean (!!!), Michael Jackson; Little Sparrow, de Dolly Parton; Always Be My Baby, da Mariah Carey; e muitas outras. Inimaginável a dificuldade para escolher as melhores de David Cook, é realmente um desafio para mim.
Sou um fã de músicas que não foram tão bem aceitas no programa, não entendo o motivo. Innocent, da Our Lady Peace; duas músicas excepcionais do Neil Diamond; Hungry Like the Wolf, Duran Duran; Baba O'Riley, The Who; Dare You to Move, Switchfoot; I Don't Want to Miss a Thing, Aerosmith; I Still Haven't Found What I'm Looking For; U2; uma balada escrita por Emily Shackleton, que foi transformada em uma das músicas mais legais e pegajosas que já ouvi, Dream Big; The World I Know, Collective Soul. Foram músicas simples, diretas, sem muita enrolação, mas que transmitiam algo a mais; um sentimento único, coisa que David Cook consegue facilmente.
Não são todas as pessoas que conseguem perceber sentimentos dentro das músicas, não digo apenas nas letras; às vezes apenas a melodia pode nos levar a outro mundo, algo que nunca sentíamos antes. Talvez esteja achando que estou “viajando”, mas, para mim, cada música traz alguma mensagem e sentimento; tanto de quem escreveu, mas, também, o que ela significa para cada pessoa. O poder da música é algo inimaginável e que atinge facilmente quem a nota. Por isso, decidi escrever tudo isso como uma forma de agradecimento ao grande músico que David Cook é, e uma forma de homenagem tanto à ele, quanto às suas músicas.
É fabuloso todo seu trabalho e sua jornada no meio musical. Mesmo se não ganhasse o American Idol, ele continuaria sendo mais famoso que o ganhador; assim como o Chris Daughtry em 2006. E a música da vitória? The Time of My Life! Realmente destruidora, só que mais puxada para a balada. Tudo bem, é simplesmente demais e não sai da minha playlist. Acredito que essa música, assim como as outras que ele escolheu, significa muito para o Cook. E para finalizar: EU TO ANSIOSO PRA CARALHO COM O NOVO CD DELE!! Está para sair lá por setembro; conto os dias!



segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Eterno Andar

Andar pela cidade. Andar pela cidade fazia sua cabeça funcionar.

Colocava os pensamentos em ordem; mas que ordem?

Nunca acreditou que os pensamentos e desejos tivessem uma ordem lógica.

"Como podemos ordenar coisas que não somos nós que escolhemos?"

Estaria ele em busca de algo.

O que seria?

Nem ele sabe.

Talvez quando achar, descubra e se complete.

Incansável procura do complemento de seu vazio interior.

Agora entende a relação da busca e seu andar incessante pela cidade.

Jamais fora para a organização de idéias, que não acreditava.

Mas o que procura?

O que espera?

Sente no ar algo inacabado, o cheiro que traz lembranças.

Nunca entendeu o sentido delas; boas ou ruins?

O que procura?

Procura por algo mais?

Interminável.

Ciclo.

Vicioso.

E sem fim.

Talvez não estivesse preparado naquele momento.

Ele se equivocou.

Um erro atrás de outro fazia gastar aquilo que não era concreto.

Não conhecia o seu melhor lado, descobria-se em meio à multidão.

Guardava para si coisas que não julgava importante.

Acumulava os sentimentos que, futuramente, iriam se tornar seu BigBang.

Sua destruição.

Para sua criação.

Renascendo.

Como uma fênix.

Como a fênix, que da morte tira seu proveito.

Mas ele não entende como.

Ela.

Bela e majestosa.

Que renasce mais revigorada e vivida.

Possa não conter as cicatrizes do passado.

Já que ele as têm,

Eternamente.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Pois É



Mais uma semana, pouco agitada, adicionada ao Caso Isabella; notícias padronizadas tanto no Estado quanto na Folha, porém nada realmente revelador e marcante. A defesa continuou a negar o envolvimento do casal com a morte da garota, a polícia continua as investigações – mais testemunhas foram ouvidas, continuando assim, a soma logo passará dos dois dígitos -; a mídia cobrindo todo o caso como se fossem lobos em cima da carne, sem piedade, sem emoções, assim como o casal Nardoni – muita frieza é apresentada para um casal que acaba de perder a filha de forma tão cruel e trágica. Destaque para o Fantástico do domingo passado (20 de Abril) que mostrou a entrevista exclusiva com Alexandre e Anna Carolina, o promotor Francisco Cembranelli ressaltou que nessa entrevista os acusados agiram de forma diferente dos dias de interrogatórios; para a televisão, muito mais emoção foi mostrada do que foi realmente “na vida real”.

Estamos em um tipo de buraco, onde todos os dias mais e mais informações são despejadas em nossas mentes, pela mídia. Não acredito que todo esse circo seja necessário para esse caso, não que ele mereça cair no esquecimento ou não possua importância alguma. A cobertura do caso acabou indo longe demais, assim como a falta de envolvimento da maior parte das pessoas. Essa semana foi a primeira vez que pudemos ver protestos de uma pequena parcela da população contra o casal. Após mais de três semanas de caso, o quê levou apenas nesta algumas pessoas saírem às ruas e gritarem contra o casal em frente a casa dos pais da madrasta?

Deveríamos abrir os olhos para o caso e analisarmos de outra maneira; não apenas como mais um caso João Hélio. Esse caso, especificamente, é o espelho do Brasil e de sua sociedade. Cresce na alma do povo uma camada espessa de metal; estamos com o coração duro, cada vez mais cínicos e passivos diante às brutalidades. Citarei um grande pedaço do artigo de terça-feira, de Arnaldo Jabor: “Como entender que um pai e uma madrasta possam ter ferido, estrangulado e atirado uma menininha de 5 anos pela janela? Como entender a cara sólida e cínica que eles ostentam para fingir inocência? Como não demonstram sentimento de culpa nenhum? Ninguém berra? Ninguém chora? Como podem querer viver depois disso? Como essa família toda – pais, mães, irmãos - se une na ocultação de um crime? Como o avô pôde dizer com cara-de-pau que ‘se meu filho fosse culpado eu denunciaria’? Que quer essa gente? Preservar o bom nome da família? Mas, são parentes ou cúmplices? Como podem os advogados de defesa posar de gravata e terninho e cara limpa, falando de uma ‘terceira pessoa’? Sei que eles responderiam: ‘todos têm direitos de defesa...’, mas, como é que eles têm estomago?”. É impensável que tamanho horror tenha acontecido dentro de uma família de classe média; levando a crer que as mudanças estão, além de tudo, dentro das casas de cada brasileiro. Talvez a única pessoa mais sensata dentro do caso seria a mãe da garota, Ana Carolina Oliveira, que tenta retomar sua vida e deseja justiça; comentou: “As pessoas querem que eu faça escândalo. Não vai acontecer. Nada vai trazer minha filha de volta e eu quero seguir”.

A polícia brasileira mostra muita eficiência pericial no caso Isabella, porém não podemos dizer o mesmo de nossa estrutura penal; defasada perante o crescimento e a “inovação” da barbárie. Não apenas nesse caso, mas em muitos, os “condenados” estão pelas ruas; livres, leves e soltos. Com o crescimento da crueldade, se podemos dizer, as leis de execução penal deveriam ser mais eficientes, rápidas, com punições mais temíveis e relativamente cruéis, violentas e mais rápidas, também. Não há mais como tolerar todos esses crimes horríveis e, muito menos, nossas leis antiquadas; os crimes devem ser estudados e as penas devidamente revistas. A lei deveria ser mais temida, rápida e cruel.

Talvez esteja na hora da justiça abrir os olhos e perceber a realidade ao seu redor; quem sabe com uma ajuda da mídia. É incontestável os criminosos, por meio da lei, conseguirem viver soltos ou sem julgamento; parece que nos dias de hoje o melhor é ser pego e deixar que a lei o liberte, ou faça com que o caso fique pendurado por anos e anos. Podemos ver com o passar dos anos que a lei realmente é cega, ou apenas aparenta ser; o cidadão possui direitos, mas existem direitos para esses monstros que encontramos soltos por aí? Para se ter direitos, tem que ser cidadão e cidadania é merecimento.

Acredito que ninguém parou para pensar do por que de tantos crimes contra as crianças. Por que existe tanto ódio para ser descontado em pessoas inocentes e sem meio de se defender? Nenhum caso de violência contra a criança pode ser explicado. Jabor em seu texto lança a pergunta que todos nos fazemos para cada caso desses: “Por que eles fizeram isso?” e lança a resposta mais coerente que existe: “Por nada...”

domingo, 13 de abril de 2008

Latino das Europa!

Gostei do erro de português, não comentem!

Bom, hoje era apenas mais um dia comum, em uma cidade comum, com alguns amigos pouco comuns (eu diria, totalmente loucos e doentes), até um desses lunáticos me mostrar algo que marcará para sempre a minha vida: Günther - The Pleasureman!! Um suéco, com mais cara de argentino do que qualquer coisa (bigodinho e mullets), metido a canastrão, pegador e derivados.

Foi simplesmente algo mágico, grotesco e engraçadíssimo; tanto que perguntei no minuto seguinte se esse cara era real e era para ser levado a sério (se sim). Tude indica que esse belo rapaz está nas paradas de sucesso das boates européias com suas músicas baladeiras; digo que seria algo interessante de se ouvir e ver nas pistas brazucas. Observação: as coisas mais importantes na vida desse cara, de acordo com seu site (sim e leve a sério) são champagne, glamour, sexo e respeito (Meu Deeeeeus!).

O melhor de tudo não é ouvir a música, mas, sim, ver os clipes e principalmente nosso canastrão Günther; as músicas são bem interessantes e dançantes. As frases das músicas são demais, por exemplo, em Ding Dong Ding: Oh! You touch my tralala! Hahahahaha, genial; detalhe para a voz sensual de nosso colega. Não, os hits do pleasureman não são apenas créditos dele próprio; as The Sunshine Girls estão na parada com ele em todas as músicas. Gostosas para dedéu (nos clipes, não há como saber se realmente são essas que cantam).

Por favor acessem o site oficial desse deus das pistas, Pleasure Me Now!, e notem a entrada do site; não aguentei e ri por um bom tempo, além de reclamar por um bom tempo e tentar entender se era algo realmente sério. Não tenho palavras para explicar essa figura, todos terão que conhecer as músicas, o site, os vídeos; tudo! Não tenho palavras, é muita emoção
Já sabemos quem dominará o mundo!

"Vídeos":


Sensualidade é o lema:

Este post será o primeiro de muitos sobre o bizarro. Aguardem dança do quadrado, la pequeña Amy e Hillary e muito mais.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Alegrias e Tristezas

É incrível como o nosso humor é algo tosco. Uma frase meio pesada pra um começo de texto, mas fazer o que? Por que quando estamos pra baixo, e total pensamento “emo, quero me matar agora mesmo”, escutamos músicas depressivas e melancólicas? Não bastaria escutar Shiny Happy People, do REM, e sair saltitando pelas ruas felizes e coloridas da vida? Duvido que ninguém se renda a Alright do Supergrass, acredito ser a música mais chiclete de todos os tempos; em que propaganda esse karma passava mesmo? Quem nunca quis uma música alegre de morrer para correr que nem uma desvairada pela estrada de tijolos amarelos da Dorothy Ventania, que atire a primeira pedra!

Essas coisas são interessantes. Estamos depressivos e escutamos músicas depressivas. Você, não você leitor, é corno e escuta seu sertanejão para “melhorar”. Amor não correspondido? Tem também, amigo! Momentos de solidão, aquela música calminha, fim de festa que ninguém escuta; você está lá, curtindo. Há ainda o combo master: depressivo, amor não correspondido, bebum e chato; acho que escutará um Reginaldo Rossi, acredite! Acredito que certas regras da matemática funcionam para estes casos: menos com menos dá mais e mais com mais ainda da mais. Explicando: depressivo com música depressiva, combinação perfeita; bobo alegre com música incrivelmente alegre, também funciona. Não sei exatamente se tal pensamento funcionaria para todos os casos, existem n estilos de músicas e cada pessoa tem seu jeito próprio de reagir a cada acorde na oréba.

É realmente difícil definir uma teoria, estou começando a entender todos os estudiosos que chegam à beira da loucura por causa de suas idéias. Existem falhas nos sistemas, sempre. O que aconteceria caso um depressivo escutasse um YMCA? Simples: não há como ficar parado ouvindo YMCA, todos se revelam nesses momentos áureos de formaturas, bailes de debutante e até mesmo passando em frente a uma Loja Pernambucanas. Isso é fato, aposto que até um mendigo sairia dançando loucamente.

Michael Jackson, todos se rendem ao rei do pop. Acho que nunca vi alguém parado enquanto algum hit desse deus tocou nas pistas (quem vê pensa que sou badalado), é impossível. Agora é a hora da verdade: quem NUNCA fez a coreografia de Thriller e, ainda por cima, cantando?! Aposto que ninguém levantou a mão. Poderíamos criar um dia Thriller, já que existe o dia do pulo; um dia em que todas as pessoas do mundo saem as ruas para fazer a coreografia mais conhecida de todos os vídeos clipes da face da terra! É....não!

Há uma lista infinita de músicas que não conseguimos ficar parados. Diria que a maioria são clássicos dos anos 70/80 e começo dos 90. Os anos 80 é algo totalmente fora do comum, há de tudo: músicas incrivelmente alegres, mas, também, as músicas incrivelmente depressivas e melancólicas; exemplos? Claro que tenho! Men at Work, Michael Sembello (clássica música do filme Flashdance: She’s a Maniac), A-HA, Bon Jovi, Queen, Culture Club (must-listen Karma Charmeleon), Dire Straits, Survivor (Eye of the Tiger, sempre), Bruce Springsteen, The Police, Paul McCartney, Van Halen, entre muitas outas bandas das alegrias dos 80. Para dar um equilíbrio a tanta alegria, os anos 80 eram também tomados pelas bandas “darks”, infinitos nomes podem ser citados; por exemplo: Joy Division e The Cure (também possuía suas músicas alegria, muito boas por sinal).

Acho que me exaltei um pouco. Podemos perceber que há um certo equilíbrio no meio musical: não existe tanta música alegre e também não existe tanta música melancólica. Elas se completam, não poderia existir música alegre sem a triste e vice-versa; assim como há bandas que possuem suas músicas alegres e tristes. Tudo depende do tempo e de como as pessoas estão reagindo em determinada hora, cada um tem vontade de escutar um tipo de música para algum momento de sua vida. Se algo te faz bem e você acredita nisso, vale a pena. Música é feita para agradar a si em primeiro lugar, tudo bem que existem músicas que são feitas necessariamente para o mercado, mas isso é outra história. Muitos músicos fazem músicas para si e quem quiser se identificar estará com sorte. O mundo é assim.


Obs: Logo mais postarei videos interessantes, fiquem ligados =)