Pior sensação do que o rápido balde de água fria durante aquela acalorada conversa de mesa de bar não há. Em meio à gritaria e discussões geradas por tal catedral da bebida, nos deparamos com a brusca quebra de assunto para uma das cenas, certamente, mais engraçadas – vista de fora – de mais um fim de semana batuta. Chega a ser inevitável. O assunto irá cessar, sem escapatória, pois a falta de assunto te paga daqui, te pega de lá.
Nesse momento, do ápice do não-assunto, encontramos as já citadas cenas hilárias, como: entreolhares encabulados, assobios, brincadeira dos dedos e até mesmo olhares vagos em busca do assunto perdido. Para tal hora existe uma certa tabela de conversas para se jogar fora, muito úteis para elevadores: futebol – como ta o mengão, timão, parmerão e todos os “ãos” -, Lula – sempre bom meter o pau, mesmo sem motivo -, mulheres gostosas – novamente, inevitável – e por ai vai.
Qual o principal assunto que reinará perante os demais, tão pequenos e frágeis em momentos tão difíceis? A maldita fofoca, ou como queira chamar o ato de degradação alheia. Começa com o Lula, ou com a vizinha que está recebendo o amante
Como todo episódio do He-Man, o que aprendemos hoje é: fofoque! É o assunto para todas as rodadas, é o que dá ibope e deixa a galera inflamada. Dessa forma, o assunto jamais acabará e o silêncio não reinará no salão.
2 comentários:
O-D-E-I-O fofocas >< uahuha
O-D-E-I-O fofocas [2]
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