quarta-feira, 26 de novembro de 2008

De Tulsa para o mundo

Desde que o último ganhador do American Idol, David Cook, saiu vitorioso do programa com o single The Time of My Life, sua legião de fãs aguardaram impacientemente o dia 18 de novembro, dia do lançamento do auto-intitulado disco pós-Idol, como se fosse o interminável Chinese Democracy para fãs de Axel Rose.

Cerca de 6 meses de espera levaram os fãs a questionarem sobre o futuro lançamento. Qual seria o grosso desse novo trabalho? Como estariam as letras e as melodias? Seria mais pesado ou estaria mais voltado para o lado comercial que a linha American Idol segue? Muitos temeram a popularização do novo, se podemos dizer, rock star. Ser um American Idol o levou a uma maior cobrança por parte dos fãs para um disco perfeito, e o que alguns acreditaram poder ser decepcionante mostrou-se o completo inverso.

Com uma forma mais comercial, obviamente, para agradar ao paladar musical da maioria dos americanos – principalmente às mães e garotinhas que o colocaram na final e, consequentemente, deram a vitória -, David Cook não se separou do estilo que o consagrou. A maneira como Cook leva a música e faz as melodias, forma que tanto o fez brilhar no programa, faz desse novo trabalho algo excepcional, além, claro, de sua voz.

Certamente é desse tipo de voz que o meio musical carecia e buscava. Não bastava ter uma bela voz para cantar determinado estilo, isso estava mais do que saturado. David Cook veio para mostrar que alguém vindo do rock poderia cantar diversos estilos e melodias. Com uma voz harmoniosa, afinada e, acima de tudo, poderosa, Cook mostra o porquê foi escolhido como o grande vencedor daquela noite de maio. Sua voz nada mais é que uma marca registrada incomparável, simplesmente única e, novamente, poderosa; ótimos agudos e graves, e ele sabe disso, pois usa incansavelmente.

Voltando ao álbum. Mesmo esse novo trabalho possuindo seu lado mais comercial, não deixa de ser um CD de rock, isso mesmo. As músicas são diretas e mesmo assim dizem muito. Ponto para David Cook no que diz respeito à criação desse trabalho, a inovação dentro dele é algo único. Sonoridade não está acima de tudo, existe paixão – como encontramos nele no pré-Idol e também durante o programa – em cada nota, cada frase, cada refrão. Quando se trata de David Cook não podemos duvidar do excelente trabalho na composição, instrumental e letras impecáveis.

Interessante ao analisar o reflexo desse novo CD com os fãs é que, a maior parte das vezes, as preferências das músicas mudam muito, difícil encontrar pessoas com a mesmo opinião sobre todas as músicas. Não é uma crítica, mas, sim, um ponto forte do álbum. Por conta disso, deixo em aberto qualquer opinião sobre as músicas encontradas nesse trabalho, e quem sabe, futuramente, farei um post dedicado a cada uma de suas novas músicas. Algo mais elaborado do que essa pseudo-análise.

4 comentários:

Unknown disse...

okay okay, vc me convenceu, vou ouvir esse bendito David Cock,ops, Cook rss...
sério mesmo, vc me deixou com vontade ouvi-lo depois que eu li...onde eu posso baixar o cd dele??
obrigada pela dica!! ;)

Unknown disse...

Muuuito bom o texto! Eu concordo em tudo...a nossa expectativa era muito grande, e eu posso dizer que estou MUITO satisfeita com o álbum, e é um dos únicos CD's que em toda minha vida eu tenho vontade de ouvir INTEIRO...e é o que tenho feito todos esses dias.

Adoraria ver o texto sobre cada música...!

beijo!

Unknown disse...

David Cook é um saco.
Mas você melhorou bastante sua escrita.
Congrats!

Anônimo disse...

ah, concordo com tudo...
É o único cd que quando começo a ouvir não quero parar...não pulo nenhuma faixa, e não canso de ouvir...
Eu queria que tivesse mais pitadas de rock, com solos mirabolantes de guitarras distorcidas...mas o apelo comercial dessa vez teve um bom tom...destaco a música barba-sol, rock diferente, e viciante...não paro de escutar...
A quem não ouviu vai meu conselho: Ouça, irá se apaixonar...

parabéns pelo blog *_*