segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Metal Total


Apenas para mostrar a alegria de uma trabalho quase completo, com muito tempo de pesquisa, resenhas e indicação musical.

Foi complicado. No final tudo dá certo e fica bem legal.

Brasil - Faster, Harder, Louder

Confiram.

Feito com suor e metal.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Antes do ano que nunca terminou...


Vaias e Aplausos

Alegria, alegria, em meio à roda viva de um público caloroso e decidido a pontear até a última nota de seu artista preferido. Esse era o cenário, em 1967, para a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, realizado no Teatro Paramount. Mais que uma final de competição - para não dizer uma guerra de torcidas -, havia certo tom de preparação para os anos decorrentes: mais festivais, o tão próximo ano de 1968 e os rumos da MPB; o festival estaria marcado para sempre na história musical brasileira, não seria como um simples passeio de domingo no parque.

Mesmo com uma produção simples e modesta, deu-se a abertura da final em meio a um lotado teatro no centro de São Paulo; afinal, estavam pela música, e não pela decoração e fogos de artifício. A luta pelo grande prêmio seria disputada entre os que se tornariam gigantes da música popular brasileira, além de reconhecidos mundialmente: Caetano, Gil com Mutantes, Chico, a pimentinha Elis e o futuro rei Roberto, ainda na época que usava preto.

Entre vaias e aplausos, não sabendo em qual havia mais força, apresentavam-se os artistas em conjunto a coro uníssono e histeria ou com direito a mais vaias e aplausos ou até mesmo predestinações de “já ganhou”. Veloso, Gil e os Mutantes mostraram uma mistura saborosa do tradicional e nacional com o novo; um diálogo entre suas raízes e recentes paixões. O calor do público conseguiu expulsar Sérgio Ricardo, o que resultou na atitude mais iê-iê-iê de todos, massacrar o próprio violão e jogá-lo na multidão. Mas pareceu que nada pôde comparar-se aos grandes vencedores da noite: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo, com a aplaudida e reverenciada Ponteio. Saímos com duas certezas. Nada mais foi igual. E Jair Rodrigues foi o maior showman entre tantos.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Resultados

Aqui já estava a criar teias pelos cantos de tanto tempo que não tocava uma só palavra pela tela. Foi praticamente impossível escrever durante a viagem que segui por cerca de 23 dias. Especificamente por dois motivos: 1) quase não tive tempo de usar computador/internet e 2) sinto até frio na espinha com os teclados que encontrei pelo caminho, não por sua sujeira - isso é de se relevar -, mas a troca de letras e falta de acentos deixava a beleza da escrita como uma das piores torturas encontradas na face da Terra.

Agora, alguns dias depois, quase que exatos sete dias de meu retorno às terras tupiniquins, decido colocar em prática a escrita on-line de tudo que fiz pessoalmente e registei da forma mais arcaica possível, no papel. Não que tive grandes aventuras e perseguições em alta velocidade, afinal, estava viajando sozinho e andando muito a pé.

O que falar de resultados? Chega a ser complicado explicar tudo que pensei durante passeios, vistas, correria, calor e frio, frio e calor com chuva, sem contar das reflexões. Uma coisa tenho certeza, não da para ser o mesmo. De uma forma estranha voltei diferente, com pensamentos diferentes, mais leve, mais querendo conhecer coisas, ler coisas e ainda com a mesma sede da música. Sair de casa - casa entenda a cidade, pois nunca estou cansado da minha casa de fato -, mudar os ares e ficar um pouco distante de tudo aquilo que estava me prendendo - como uma âncora. Não há nada melhor do que se livrar um pouco de um peso que, caso ficasse, me deixaria cada vez mais preso e talvez irritado.

Foi uma viagem, que mesmo sozinho, deu para melhorar, conhecer pessoas diferentes, com pensamentos diferentes, com costumes e culturas diferentes e gostos podendo ser diferentes ou não. Faltava um pouco de vida a uma pessoas que gosta de viver, mesmo de forma diferente e única. Era o tempero que faltava - mesmo eu não gostando de temperar saladas - para que eu pudesse melhorar, enxengar as coisas de forma diferente - não diferente, mas melhor, mais bacana - e dar um grande valor a toda a experiência conquistada e principalmente à vida.

Mudar é interessante, estar bem é melhor do que qualquer coisa.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Aquele que não via

Voltava seus olhos para todos os cantos da sala.

Sentia-se observado.

Não havia devidamente ninguém no recinto;

Talvez uma mosca camuflada pelas paredes

Ou outro pequeno inseto - se puder ser chamado assim - passeando entre sua mobília.

Talvez;

Por que não?

Enquanto procurava

O ser,

Que talvez não estivesse em seu alcance,

Tremia;

Mas não sabia,

Por medo

Ou excitação?

domingo, 28 de junho de 2009

Sabichão

A internet parece encorajar muitos de seus usuários. Pessoas que jamais falariam certas coisas, ou assuntos, "na cara" de outras são envolvidas por uma intensa aura de falarem o que bem entendem. Tá, isso até pode ser legal para pessoas que são extremamente tímidas e reclusas, mas não vejo tanto por esse lado. O que entra em questão são as pessoas que não sabem usar esse meio; não que não saiba usar, usa de maneira estúpida.

O mais interessante da rede é poder mostrar sua opinião de maneira livre. Le quem quer, acredita quem quiser, concorda se estiver de acordo e pode até mesmo opinar, assim, continuando com as livres opiniões. É nesse meio que entram os "encorajados", aquela raça de espertinhos que acreditam que são o rei do mundo (não o Leonardo Di Caprio) e possuem respostas afiadíssimas para qualquer assunto que desejam comentar ou acreditam que sabem mais do que o autor.

Espertinhos, nerds, sabichões, chatos; seja qual for o nome dado, eles sempre estarão soltos na rede em busca de alguma crítica pouco interessante para quem tenha escrito. A impressão que fica é, que além de sempre achar o seu ponto de vista não é válido, eles escrevem aquilo achando um máximo e depois daquele momento estarão abalando na internet. A armadilha, algo que essas bestas famintas desejam, é a resposta de quem está sendo criticado. Uma vez respondendo, independentemente do tom, você acaba de alimentar aquela fera da internet. Ele esperava por esse momento, impacientemente.

Descobri que não há maneira de escapar (até mesmo com este texto estou pondo minha cara à tapa). Talvez apenas um jeito de não se aborrecer com os comentários importunos desses seres: ignorando, ou para os desbocados, "foda-se". A melhor maneira de virar o jogo e deixar espertinhos irritadíssimos é ignorar. Eles irão descabelar-se solitariamente todas as horas possíveis aguardando sua resposta, seja qual ela for. Caso queira enfrentá-los, o jeito é usar ironia, outra forma infalível.

Eles estão por aí.

sábado, 27 de junho de 2009

Axium - Wavelength

Dificilmente fico viciado em uma música apenas, normalmente o vício é com artistas e todo conjunto de obra. Nesses últimos dias tenho ouvido muito a música Wavelength da ex-banda do David Cook, Axium.
Além do instrumental, mais pesado do que estamos acostumados com o novo álbum de DC, achei a letra uma das coisas mais interessantes - algo que é o forte do músico, sempre criativo e bolando letras muito boas. Bom lembrar que Wavelength que escuto é do último show da Axium, então pode até ter um gostinho especial por também ser especial.

Acompanhem música e letra:

Axium - Wavelength - 4 min57 seg:


("I'm ready. For whatever that's worth. What's happening?")

The secrets of hers she swears nobody knows
She gets her happiness from her AM radio
The static in her smile,
Mile after mile
As she drives home

He's a lost cause, a cigarrette in hand
He left his family to be the singer in a band
The feedback in his eyes,
Should come as no surprise
To all of those in spell

I heard the call but I never started running
I took the hit and I never saw it coming
What a way to go
Drop to your knees and remember where you came from
This is the time to abandon hesitation
Watch your bombs fall down below

I stare at the ceiling fan as a whisper inside of me
Telling me just who I am and just how I ought to be
Descrepancies are vain,
And the memories I made
Are out to sea

So stand up and face the flag of the nation in your eyes
Lest the beating of the drum makes you forget to question why
Forget to question why,
Why we always die
To cover up the lie

I heard the call but I never started running
I took the hit and I never saw it coming
What a way to go
Drop to your knees and remember where you came from
This is the time to abandon hesitation
Watch your bombs fall down below, watch your bombs fall down below

I heard the call but I never started running
I took the hit and I never saw it coming
What a way to go
Drop to your knees and remember where you came from
This is the time to abandon hesitation
Watch your bombs fall down below, watch your bombs fall down below
Watch your bombs fall down below, watch your bombs fall down below

quinta-feira, 25 de junho de 2009

MJ

Estranho recebermos certa notícias, principalmente as de morte. Michael Jackson, o rei do pop, se vai e nos deixa com suas fabulosas músicas, agora eternizadas. Cabe a nós passarmos a diante tudo de bom que esse gigante da música criou e propagou.

Vai aqui minha homenagem a Michael Jackson, um dos maiores músicos que esse planeta já teve.

Michael Jackson - Ben


Michael Jackson - Bad - Live


Michael Jackson & Paul Mccartney - Say Say Say


David Cook - Billie Jean


Kris Allen - Man In The Mirror


Adam Lambert - Black Or White

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Garotão

Next Time Around - unplugged

Feliz Desaniversário

Hoje, 22, foram divulgadas algumas imagens do novo longa-metragem do diretor Tim Burton, Alice no País das Maravilhas. Nas imagens encontramos Johnny Depp, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter e a australiana Mia Wasikowska, que interpreta Alice.

Essas imagens servirão para cartazes que serão espalhados pelas salas de cinema americanas como forma de divulgação do filme, que estreia em 5 de março de 2010.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

The Little Pepper

E não é o que Bob Dylan, o velho lobo, continua a impressionar? Dessa vez foi em seu programa de rádio Theme Time Radio Hour. Dylan gastou todo seu conhecimento sobre o Brasil e também sobre the little pepper Elis Regina na edição de segunda-feira do programa.

O músico ainda deu uma aula de Brasil, comentou que aqui não se fala espanhol, mesmo estando na América do Sul, que o país é um dos maiores da América Latina - apenas errou falando que achava que era maior que os EUA - e completou com os conhecimentos músicais sobre a cantora Elis Regina, dizendo de suas músicas e um pouco de sua história (a parte da história pode muito bem ser wikipedia, mas não tem problema).

Confira o que Dylan falou - 4min 31seg:



Fonte: Rolling Stone

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O homem que era o Superman

Não sou um grande fã de filmes asiáticos, mesmo que uma vez ou outra acabo me rendendo e alugo alguns para dar aquela conferida. Hoje mesmo dei mais uma chance aos filmes coreanos, sendo que minha primeira vez com o filme Time não foi lá muito feliz, e decidi assistir A Man Who Was Superman.

A ideia do filme era realmente muito interessante. Soo-jung é uma bela produtora de documentários que não está numa boa fase da vida. Certo dia ela é salva por um desconhecido homem de camisa havaiana que tem certeza que é o Superman, ele passa seus dias ajudando pessoas pela cidade. Soo-jung, então, decide fazer um documentário sobre a vida desse estranho homem.

Até gostaria de falar mais sobre o filme, mas, com certeza, estragaria. É um belo filme, já pela sinopse notamos que trata-se de uma comédia, e realmente é. A Man Who Was Superman consegue tirar boas risadas em vários momentos do filme, mas, assim como Click, com Adam Sandler, a comédia torna-se um drama em certo ponto (após 50 minutos de diversão). Pelo que andei lendo, boa parte dos filmes coreanos possuem essa estrutura de comédia e um drama logo em seguida.

Talvez o filme ficasse um pouco ingênuo demais se fosse somente a comédia. Parecia um pouco bobo se a história se mantivesse nos trilhos, o toque que me conquistou foi essa bela história com um significado por trás. A Man Who Was Superman é um filme cativante, bonito, simples, apaixonante e de muito bom gosto. Confiram

Filme: A Man who was Superman | Supermanyi Eodeon Sanayi
Ano : 2008
País : Coréia do Sul
Diretor : Yoon-Chul Jeong
Estrelando : Jeong-min Hwang, Ji-hyun Jun

Trailer - A Man Who Was Superman - 2min12seg

terça-feira, 2 de junho de 2009

"Onde está Wally?" ganhará versão para cinema

O clássico dos livros infantis, e adultos com sede de nostalgia, "Onde está Wally?" irá ganhar uma versão cinematográfica, segundo a Variety. Os direitos do antológico livro de buscas - não valendo usar google - foram vendidos e deverá virar um filme voltado para toda a família.

O criador Martin Handford, que também é escritor e o desenhista da série, conseguiu até hoje uma vendagem de 50 milhões de cópias de sua obra. Para quem não lembra, o livro contém diversas páginas com multidões e nosso desafio é sempre achar Wally, um personagem simpático perdido entre os milhares.

O que podemos esperar de um filme desse? Wally simplesmente irá ao lugares mais bizarros e lotados do mundo? Um filme de 1h30min buscando em diversos lugares do mundo - China, Índia, e o metrô do Japão - o personagem? Se os produtores não forem criativos, infelizmente, o filme não vingará.

terça-feira, 26 de maio de 2009

A União Faz a Força

Não sei se pode ser considera a melhor notícia do ano, mas chega bem próximo. O jornal britânico The Daily Express lançou que Sir Paul McCartney e o velho lobo Bob Dylan farão uma parceria na composição de algumas músicas. O encontro poderá acontecer na ensolarada Califórnia durante o verão americano (inverno no Brasil).

Por enquanto acredito que sejam apenas suposições, mas há um certo tempo Dylan disse à Rolling Stone EUA que seria "excitante" trabalhar com o ex-fabfour. Macca que deve ter pirado com essa declaração, já que os Beatles eram grandes fãs do mestre folk, que apresentou a maconha aos garotos.

Pode ter certeza que dessa brincadeira sairá material mais do que interessante, talvez histórico. Nos resta esperar.

domingo, 24 de maio de 2009

Parabéns pra você

E não é que hoje é aniversário da lenda, do dinossáuro da música, Bob Dylan? Estava eu fuçando o site do G1, eis que encontro um vídeo antiguera, 1984, sobre o músico, apresentando pela Marília Gabriela num visual totalmente anos 80.

Confira:



A música é Sweetheart Like You, do 25° disco, Infidels. Bom disco, recomendo.

domingo, 17 de maio de 2009

Virada Cultural Paulista - Interior Version Delux

A Virada Cultural Paulista foi lançada em 2007 em 10 cidades, que receberam 381 atrações. Em 2008, mais de 740 mil pessoas compareceram à Virada em 19 municípios e puderam conferir 476 espetáculos. Na edição de 2009, o público estimado é de 1 milhão de pessoas que poderão acompanhar mais de 560 apresentações.

Na verdade tudo isso são apenas números. Foram 24 horas (mais número aí) de muitas atrações culturais que vão além dos números. Não importa muito quantas pessoas compareceram às apresentações, foram muitas. E os números e horários de nada valem quando a festa é bem maior do que isso: cultura free ao público disposto a se divertir.

Aqui em minha cidade (Indaiatuba) os show foram ótimos e para todos os gostos. Móveis Coloniais de Acaju, Alien Groove (power trio indaiatubano de muita qualidade), Marcelo Nova, Dead Fish, Lenine, Yamandu Costa e CPM22. Nomes para colocar respeito ao segundo ano consecutivo da festa na cidade.

A iniciativa é legal de dar shows e apresentações, principalmente que grande parte desses shows sairiam caro e nem todos poderiam pagar. É a chance de ver artistas que gostamos e descobrirmos novos grupos de maneira barata - de graça né? - e divertida. O mais legal de tudo que cresce cada vez mais, ganha mais credibilidade e logo menos ficará muito mais importante, podendo até mesmo ajudar na criação de novos festivais de tudo que pudermos imaginar.

Legal também foi "trabalhar". Cobrir um evento desse tipo chegar a ser diversão. Entrevistar músicos conhecidos, simpáticos e que falam bem é gratificante e ainda colabora na matéria.

Que venha mais! Viva!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Baloei na Pixar

Quem não se lembra do Padre Aderli de Carli? Não? Bom, foi ele que desapareceu na tentativa de bater um recorde voando com balões de festa. Agora sim. E você se pergunta, o que isso tem a ver com o post de hoje? Tudo!

Ele não ressuscitou no terceiro dia, mas teve participação nesta manhã no Festival de Cannes. A história do padre atravessou os setes mares, para não dizer os sete ventos, e tem a ver com a nova animação da Disney/Pixar, Up - Altas aventuras.
"Nós ouvimos falar do padre. Sentimos muito por ele", disse o produtor-executivo Bob Peterson em entrevista coletiva nesta manhã em Cannes. "Nos Estados Unidos também tem um sujeito que junta dinheiro e duas vezes por ano sai fazendo a mesma coisa." O episódio do padre Adelir de Carli, no entanto, não inspirou nem alterou o rumo do filme, que já vinha sendo escrito há quatro anos.
O longa, escolhido para abertura do evento, conta a história de um velhinho de 78 anos que perde a mulher e decide voar para a América do Sul amarrando milhares de balões coloridas em sua casa.

Parece super interessante, além de que o visual será, sem sombra de dúvidas, deslumbrante. Agora temos que aguardar críticas e a vinda do filme para o Brasil.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Motown 50 – Yesterday, Today, Forever

Nada melhor do que indicar algum disco de boa qualidade, mas no caso de hoje serão três. Na realidade trata-se de mais de 15 artistas, 3 discos e um único álbum: Motown 50 – Yesterday, Today, Forever.

Para quem não conhece (deveria), Motown não é um grupo, muito menos um projeto, mas uma gravadora norte-americana, fundada por Berry Gordy, Jr., que agora em 2009 completou 50 anos. Você deve estar pensando qual a importância do aniversário de 50 anos de uma gravadora, no caso da Motown, toda.

A gravadora, antes chamada de Tamla Records, foi um importante marco para a história da música popular mundial, ela lançou grande parte dos maiores artistas negros de todos os tempos, e logo em seguida conseguiu levá-los ao lugar máximo das paradas de sucesso. Nos anos 60, Motown ficou conhecida por seu bom trabalho com a mistura de sons variados, como soul, rhythm and blues (R&B) e uma distinta influência pop, formando, assim, o que ficou conhecido como “O Som da Motown”.

Mesmo com o seu surgimento na década de 60, o som da Motown continua até os dias de hoje, especialmente em comerciais, televisão e cinema, algumas rádios (Antena 1, sabe?) e principalmente influenciando artistas atuais como Duffy, Amy Winehouse e Joss Stone.

Nomes como Smokey Robinson, Marvin Gaye, Stevie Wonder, Diana Ross & The Supremes, The Jackson 5, entre outros foram todos impulsionados pela gravadora, conquistaram grande sucesso e estão todos nessa coleção. Alguns desses artistas serão lembrados facilmente, se não forem, na primeira ouvida de qualquer uma das músicas dos 3 CDs certamente serão rapidamente reconhecidos.

São 50 músicas para relembrar de diversos músicos que fizeram história, comemorar os 50 anos de sucesso da gravadora e todas os obstáculos vencidos para chegar até onde estão. Motown 50 – Yesterday, Today, Forever é um box que não pode faltar na sua coleção ou quem sabe presentear pais e avós!

CD 1
1. I Want You Back - The Jackson 5
2. I'll Be There - The Jackson 5
3. Bem - Michael Jackson
4. What's Going on - Marvin Gaye
5. Ain't no Sunshine - Michael Jackson
6. Abc - The Jackson 5
7. Do I Love You - Frank Wilson
8. I Heard It Through the Grapevine - Marvin Gaye
9. One Day in Your Life - Michael Jackson
10. My Girl - The Temptations
11. This Old Heart of Mine - The Isley Brothers
12. Ain't no Mountain High Enough - Diana Ross
13. Reach Out, I'll Be There - The Four Tops
14. You Can't Hurry Love - The Supremes
15. Heaven Must Have Sent You - The Elgins
16. Let's Get It on - Marvin Gaye
17. The Tears of a Clown - Smokey Robinson & The Miracles

CD 2
1. Papa Was a Rollin' Stone - The Temptations
2. What Becomes of the Brokenhearted - Jimmy Ruffin
3. Heatwave - Martha Reeves & the Vandellas
4. Needle in a Haystack - The Velvelettes
5. The Tracks of My Tears - Smokey Robinson & The Miracles
6. Ain't Too Proud to Beg - The Temptations
7. Stop! in the Name of Love - The Supremes
8. Stoned Love - The Supremes
9. Baby Love - The Supremes
10. Dancing in the Street - Martha Reeves & the Vandellas
11. Rockin' Robin - Michael Jackson
12. Nowhere to Run - Martha Reeves & the Vandellas
13. Endless Love - Lionel Richie & Diana Ross
14. Twenty Five Miles - Edwin Starr
15. For Once in My Life - Stevie Wonder
16. Get Ready - The Temptations
17. Mercy Mercy Me - Marvin Gaye

CD 3
1. Behind a Painted Smile - The Isley Brothers
2. Signed, Sealed, Delivered - Stevie Wonder
3. Easy - Commodores
4. Ain't Nothing Like the Real Thing - Marvin Gaye
5. War - Edwin Starr
6. It's a Shame - The Spinners
7. Just My Imagination - The Temptations
8. I'll Always Love You - The Detroit Spinners
9. You Are Everything - Diana Ross & Marvin Gaye
10. I'm Still Waiting - Diana Ross
11. When You're Young And in Love - The Marvelettes
12. Going to a Go Go - The Miracles
13. Don't Leave Me This Way
14. My Guy - Mary Wells
15. Please Mr. Postman - The Marvelettes
16. Standing in the Shadows of Love - The Four Tops

domingo, 3 de maio de 2009

AC

Notícia triste logo pela manhã.

O músico David Cook anunciou hoje pela manhã, em discurso após a Race For Hope, que seu irmão, Adam Cook, veio a falecer esta madrugada.

David Cook foi o ganhador da 7ª temporada do American Idol, e quem acompanhou a carreira do cantor no programa estava familiarizado com sua história e a luta de seu irmão, há 10 anos, contra um câncer cerebral.

Adam Cook tinha 36 anos e era o irmão mais velho de David.

Aqui você pode ver o discurso na íntegra:

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Toca essa bola

Vários dias sem postar. Desanimo? (Parece estar na moda perguntar isso). Para muitos, isso pode ser desanimo, na verdade apenas estou atolado de coisas. Não sei se é a época do ano, a mudança de clima, o girar dos planetas ou simplesmente a leve brisa do inferno, mas estou tão cansado e tão atolado ao mesmo tempo.

Quem liga? Agora o que conta é falar que está desanimado. Estou desanimado aqui, desmotivado alí; ninguém levanta minha bola. Infelizmente, meu caro, a vida é assim. Vá se preparando, ela não é um mar de rosas: a cobrança será maior, pior e você olhará em sua volta e não encontrá pessoa alguma batendo em seu ombro e dizendo "bom trabalho". Desanimador - haha? Talvez, agora há motivo para dizer isso. Também não é pessimismo. É realmente isso que acontece.

O melhor é ser cobrado, tomar porrada na cabeça. Sem tudo isso não melhoramos, não evoluimos como pessoas e muito menos aprendemos com os erros. Se não seguimos pelo caminho mais difícil algumas vezes - por que não sempre? - então qual é a lógica? Viver no marasmo de nada adianta, ficaremos presos na vidinha de sempre. Precisamos de desafios, recordes a serem quebrados, dúvidas a serem sanadas e, acima de tudo, saber que o caminho escolhido é o que você quer e ter fé nele. Eu não serei metade de quem sou se ficassem a vida toda passando a mão sobre minha cabeça em cada momento de dificuldade; aprendemos com os erros, aprendemos com a dor.



A vida é assim. E temos que chutá-la na bunda caso duvide de nós. No final escutaremos um recompensador "bom trabalho".

"Se não é para sonhar alto, então para que serve o sonho?"

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Compre seu boneco

Sempre quis um boneco para se divertir ou enfeitar quarto, sala, banheiro ou qualquer lugar que seja? Então, a hora de garantir um desses é agora, na verdade dia 1° de Maio: o Museu de Cera de Hollywood irá leiloar cerca de 200 estátuas de celebridades.

Entre os bonecões, encontramos as celebridades mais badaladas e históricas do mundo pop: Marilyn Monroe, Jesus Cristo e os Beatles. Tem mais: Princesa Diana, Julia Roberts, James Dean, Elton John, George Washington, Bill Clinton, Stevie Wonder, Cher, John Travolta, Tom Cruise, Sylvester Stallone, Will Smith, Charlie Chaplin, Tiger Woods e Michael Jordan, ufa!

Agora me pergunto: crise? Para vender estátuas de cera por ai, do nada, só poder ser dívida no jogo do bicho.

Segundo a agência de notícias Associated Press, parte da arrecadação irá para a conservação da Calçada da Fama, em Hollywood.

É, crise dos azulejos e dos polidores.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Não é que tenho sorte...


Hoje recebi um e-mail da Rolling Stone Brasil dizendo que fui um dos ganhadores do Concurso Bruce Springsteen - Working On a Dream. Achei bem legal, ganhei o novo trabalho dele; nem precisei baixar ainda.

No entanto, me bateu uma dúvida: como eu ganhei?
Para participar do concurso Bruce Springsteen - Working On a Dream, cadastre-se e responda à seguinte pergunta, com no máximo 30 palavras: "O que você está fazendo pelo seu grande sonho?"

Ta, belezera, mas o que foi que eu escrevi? Não lembro mesmo! Se alguém tiver um ideia, comente por aqui.

E quanto rabo, hein.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sobre desrespeito e heavy metal

Depois da noite de ontem, já imagino o que os organizadores do show do Iron Maiden em Interlagos pensam dos fãs de heavy metal: um bando de animais. O show tinha de tudo para dar certo. Espaço, promessas de uma apresentação inesquecível, muitos - muitos mesmo, foram mais de 60 mil - fãs da banda e música de qualidade. Infelizmente, disso tudo, apenas o espaço pecou (tirando aqueles fãs otários que sempre existem).

O desrespeito com os pagantes, sim, nós mesmos, foi tremendo. Má organização na entrada, mais ainda dentro do autódromo e na saída do evento; quer dizer, um completo fiasco e dor de cabeça para quem foi com a intenção de se divertir. Do lado de fora, filas quilométricas e má organização, coisa de quase dar a volta em Interlagos. Não negarei que cortei fila, estava fora de cogitação fazer parte daquilo que levaria mais de uma hora só para entrar; além de uma boa caminhada lá dentro.

Era uma maratona - irônico ser em Interlagos. Depois de passar pelos portões, havia uma bela estrada de tijolos amarelos a ser percorrida: um largo corredor, comprido mesmo e estreito (lembre que são mais de 60 mil pessoas), dava acesso a separação entre pista premium e normal, mesmo caminho, logo, maior confusão depois. Aí você pensa: "Ah, tudo bem. Em todo show tem um pouco de fila". Nada disso, mais ainda quando se trata de 60 mil semi-zumbis cansados e cobertos de lama; sim, lama.

Dizem que banhos de lama fazem bem à pele, não percebi isso. Fiquei embarreado até o joelho, sem contar que eu estava me sentindo no manguezal. Choveu cedo naquele dia, mas quem liga? Qual o motivo de não colocar sobre a grama, chovendo ou não, tapumes para a alegria dos pagantes? Afinal, merecemos conforto; aé, falei do respeito também? Patinar, escorregar e atolar na lama era hobby ali dentro.

Ocorreu um atraso, claro, show que é show tem que ter atraso. Não culpo a banda, muito menos a organização por isso. Mentira, a organização novamente fazendo aquilo que sentíamos em baixo de nossos pés - a sensação da lama era equivalente à da mais pura e pegajosa merda. Começa o show. Algo espetacular, uma apresentação memorável. Sem palavras, não há do que reclamar de uma das maiores bandas do mundo. Eles fizeram o que prometeram e todos saíram satisfeitos.

A questão em si não é a apresentação. Após o show teve mais maratona: a saída de mais de 60 mil fãs destruídos por locais de pouco acesso, estreitos mais do que o diabo. Resultado: tumulto, espera, fila, gente pulando grade, grade pulando gente, pessoas passando mal, o mal passando pela cabeça das pessoas e tudo de ruim que existe no mundo. Não dava para sair, o jeito - escolhidos por muitos - foi abrir caminho; destruição das grades e divisórias, construção de novas passagens. Agora me pergunto, e se tivesse dado algum problema maior, como saíriam todas aquelas pessoas? A saída de emergência não funcionaria, como não funcionou. A organização deu sorte de não ter acontecido nada de relevante, perigoso e desastroso.

Lugar sem estrutura não merece receber uma banda de tanto prestígio, muito menos seus fiéis fãs; pagamos - e caro - por um tratamento de um bando de animais. Tudo isso valeu por ser o Iron Maiden em uma apresentação marcante. Que isso sirva de lição para Interlagos e todos os organizadores, agora se virem com a destruição que deixamos devido sua filha da putisse.

sexta-feira, 13 de março de 2009

The United States of Caos

Imagine um país onde tudo pode acontecer. Bom, nada melhor do que imaginar os EUA do modo como Hollywood retrata: constantes assaltos a banco, planos malignos traçados a todo o momento, explosões, perseguições em alta velocidade, policiais comendo rosquinhas, Jack Bauer e super-heróis. É United States of Caos.

Seria mais do que engraçado se todos os clichês do cinema – por que não, também, dos quadrinhos – tivessem vida na sociedade americana. Não minto que, quando pequeno, acreditava veementemente que nos EUA tudo aquilo que assistia, acontecia: o Homem-Aranha realmente morava em NY, tirava fotos para o Clarim Diário e era o problemático Peter Parker (pronto, falei).

Levando o assunto a sério, não sei como os norte-americanos conseguem sempre estar em grande perigo e nunca desconfiarem – a não ser quando acontece uma guerra de robôs alienígenas enquanto se passeia com o cachorro, mas ele já está em perigo. A ingenuidade dos americanos, para não dizer alienação, é monstruosa, assim como Godzilla e King Kong destruindo Nova Iorque – sempre ela. O ser mais tapado do planeta, de acordo com Hollywood, seria o povo norte-americano, irônico?

Gostar de aventuras é uma coisa, viver perigosamente todos os dias é outra. A rotina do típico americano é fora do comum, ela pode ser abalada a qualquer momento por qualquer coisa banal; de Gremlins e arquiinimigos a monstros vindos do espaço e desastres naturais elevados à décima potência. Por isso, pense duas vezes antes de visitar a terra do Tio Sam, que por sinal também existe.

sábado, 7 de março de 2009

Quase de fã para fã

Ontem foi dia de Watchmen. “Vixe, ferrou geral”, foi exatamente o que pensei quando logo saquei que nem todos ali, na sala de cinema, já haviam lido uma das maiores obras dos quadrinhos já criadas. “Essa galera não vai entender bulhufas”, desesperançoso quanto o próprio quadrinho.

Minha dúvida desde o começo era se quem não chegou a ler realmente nada sobre Watchmen entenderia. Tirando toda a porradaria hollywoodiana, Watchmen é quase um filme de fã para fã. Tudo bem, nem todos sairão, muitos menos sairão, 100% satisfeitos com o resultado final, mas não tem jeito, nada agrada a tudo e todos. Os não leitores certamente se perderam em algumas partes, mas nada que complique no desenrolar do filme.

Os mesmos efeitos de câmera, iluminação e gráficos impressionantes que Zack Snyder adicionou em 300 estão em Watchmen. Considerei uma bela escolha, tanto paras ação quanto para dar o clima necessário da HQ. Câmera lenta seguido de câmera mais acelerada dá um tchan impressionante ao filme, assim como os ambientes mais “sombrios”.

Agora, sem palavras, mesmo, fico no momento de comentar os primeiros minutos do filme. Ótima primeira cena, mesmo com todos os toques de brigas de cinema, seguida pela “apresentação” do filme com “The Times They Are A-Changin”, de Dylan. Quem leu o quadrinho entra num estado de recordações de cada momento; cada cena representando partes que iriam ser explicadas mais a frente do filme – já explicadas para os fãs.

A adaptação está quase que perfeita para algo que poderia ter sido um fracasso. Algumas pequenas histórias e sutilezas que encontramos nos quadrinhos faltaram, resta esperar pelo DVD. Minha única decepção foi a parte final do filme, não entendi a mudança feita. Não é o final dos quadrinhos. Não é um final tão feliz – não de alegria – para o filme, deixa brechas para dúvidas e discussões. Certamente foi a parte mais “irritante” para os fãs. É, temos mesmo que esperar pelo DVD, não tem como.

Não sei se é só em mim, mas deixou um gostinho de querer ler novamente Watchmen. Além da alegria de milhares de novos produtos no mercado, e, quem sabe, novos fãs. Aé, dou nota 9, vai.

quinta-feira, 5 de março de 2009

It's time to watch

E não é que amanhã temos um dos mais esperados filmes de quadrinhos do ano? Os fãs estão se descabelando, como sempre, antecipadamente enquanto Alan Moore não liga, lá em Northampton. E nem ligará. No entanto, nós ligamos.
Decepção? Negação? Morte e destruição? Pela história, fico com a terceira opção. Agora, pelo filme nenhuma das anteriores. Uma decepção e negação completa não será. Pelo pouco que vi até agora, Watchmen me parece basicamente fiel aos quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons, mas sempre com algumas mudanças. Nem todos sairão felizes dos cinemas de todo país; temos que levar em consideração de que quadrinho é quadrinho e filme é filme. Cada macaco no seu galho! Mas, como bons humanos que somos, teremos que misturar as duas artes, questioná-las e criticá-las, não tem jeito.
De qualquer maneira, com tantas dúvidas pelos ares, ainda acredito que será um bom filme. Não tão completo quanto os quadrinhos: são muitas as referências, sutilezas, a densidade, além de muita história mesmo. Talvez um complete o outro. Ainda estamos todos meio perdidos, assim como Watchmen. Assim como este post.

Maiores informações depois do filme, obrigado.

terça-feira, 3 de março de 2009

Modismo Linguístico - um esboço

A moda está em todo lugar, de roupas e penteados até música e língua portuguesa. Muitas dessas modas vão e vem; outras deixam simplesmente de ser moda e passam a fazer parte de nossas vidas.

Uma expressão que está - há um bom tempo - na boca do povo é o “a nível de”. “A nível de repertório o disco é ótimo”, basta dizer: “o repertório do disco é ótimo”. Os linguistas chamam essa, e mais outras formas, de muleta. Assim como existem pessoas que precisam de muletas para andar, algumas precisam para falar e escrever.

Outro exemplo de modismo é a expressão “no sentido de” no lugar de “para”. “Estamos trabalhando no sentido de conseguirmos verbas...”, a tentativa de embelezar, sofisticar, a frase é falsa. Na tentativa de deixar a frase mais apresentável, a língua vira algo oco, esquisito, artificial.

Outra mania - que já virou moda – é usar três verbos – o conhecido gerundismo ou telemarketing. “A gente vai estar enviando” ou “gostaria de estar recebendo?”, típicas frases das graciosas atendentes de telemarketing que já estão na boca do povo. “O gerundismo (abuso do gerúndio) é um fenômeno linguístico relativamente recente, que aparece em determinados contextos e em situações de formalidade. Há quem diga que essa construção abusiva do gerúndio se deve à tentativa de tradução da estrutura do inglês "will be + gerúndio". Dessa forma, nota-se que o problema é realmente de tradução, pois o gerúndio do inglês nem sempre equivale ao do português. Isso também pode ser explicado por uma tradução apressada dos manuais que vem do exterior, utilizados por empresas de atendimento a clientes e telemarketing. Esse tipo de construção deve ser substituído pela forma clara e direta: ‘Eu vou enviar o sedex’ e ‘Eu vou confirmar os seus dados’.”

Outros modismos podem ser encontrados. Gírias, bordões criados ou amplificados por personagens populares da televisão e embelezamento de frases. Romildo Guerrante escreveu para o Observatório da Imprensa, em 26 de agosto de 2008: “Ninguém discute este ou aquele assunto, mas ‘sobre’ este ou aquele assunto. Ou ‘a respeito de’, como se diz nas dublagens dos filmes do TV, hoje assimiladas pelas novelas e irremediavelmente condenadas ao sucesso. Aliás (já substituído por ‘inclusive’), ninguém pede socorro nas situações de aflição, pede-se que alguém as ajude. Já disse aqui em casa mais de uma vez: não pretendo socorrer quem diz ‘alguém me ajude, por favor’, como se diz nos filmes dublados. Só ajudo se gritar ‘socorro’. E bem alto. Não sei como viver numa sociedade que não dá nome correto às coisas, numa sociedade em que o eufemismo prevalece sobre a informação.”

O que faz essas expressões entrarem e saírem de moda? Quais as mais comuns? Por que algumas permanecem mais em nossas cabeças do que outras? Qual a justificativa do uso contínuo do gerúndio para o telemarketing? Quais as consequências do uso constante dessas muletas? Há o empobrecimento da língua devido aos modismos? O que fazer para evitá-los?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Escolhas

Como sabemos que estamos no caminho certo de nossas vidas? Nunca se sabe. Temos que tentar, arriscar, dar as caras, tomar sopapo da vida. Recentemente, tenho conversado muito com amigos sobre estudo, faculdade e, consequentemente, futuro. Conclusões? Não sabemos mesmo se estamos estudando na área certa. Perdidos entre as antigas diversões e as atuais obrigações.
Escolher o futuro com apenas 17 ou 18 anos não é nada fácil. Temos que pensar em toda uma vida, carreira e, claro, em ganhar dinheiro muito novos e num curto período de tempo. Quando chega-se ao terceiro ano do ensino médio, somos obrigados - além de estudar feito um condenado - a pensar rapidamente no curso que iremos prestar ao final do ano. Alguns são impulsionados pelos próprios pais, destinados a prestar um curso que eles escolheram a vida toda por você; outros tentam definir sua futura profissão queimando todos os neoronios possíveis com as ideias mais bizarras. Gosto de ler, então farei letras; gosto números, logo farei matemática; gosto de bichinhos, farei veterinária; não gosto de nada, hippie é a solução - nada melhor que tocar flauta na praça da Sé todos os dias.
Não são todos que tem a sorte de acertar no curso de primeira; muitos desistem ou continuam frustrados em seus estudos. O fato de se achar dentro de qualquer coisa que for escolher é fundamental, de nada adianta estudar para qualquer que seja a área e não se identificar. Nem todo o dinheiro do mundo faz você ser feliz trabalhando. Nunca se engane pensando que aquela profissão é melhor porque dá mais dinheiro; até pode dar, mas você pode ser infeliz e gastar boa parte da sua vida pensando em ganhar dinheiro, e não aproveitar nenhum pouco. Mas também não vale escolher aquele curso que não terá futuro nenhum mesmo. Eu mesmo já havia pensado em prestar artes plásticas, não iria funcionar para mim. Tudo bem que muito menos agora conseguirei sair em férias maravilhosas pelo mundo.
E quando se pensa: será que estou certo nessa área? Tudo parece decepcionante, tedioso e outros adjetivos que não devem ser mencionados. Se estiver no primeiro ano, normal. O primeiro ano de cada curso, acredito eu, é uma das coisas mais tediosas, pura teoria. Saímos do ensino fundamental pensando que todas aquelas horas de estudo acabaram e agora é hora de colocar a mão na massa. Certo e errado: primeiro temos que estudar "tudo" de novo, só que agora da nossa futura profissão; depois chega a parte que sempre sonhamos, arregaçar as mangas.
Caso nada, nada mesmo, agrade, vale a pena desistir e buscar algo que realmente cative. Afinal, somos muito novos ainda para escolhas de uma vida inteira. É melhor desistir agora do que carregar uma bomba relógio dentro da cabeça e explodir em qualquer momento do futuro. Entretanto, existem situações e situações. Não são todos que podem dar ao luxo de desistir de um curso que demoraram ou batalharam para entrar. O que nos resta é pensar no que será o melhor para nossas vidas e, como sempre deve ser feito, arriscar. Afinal, a vida é cheia de riscos que devemos correr. No final, vale a pena.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Não gosto do que vejo...

Não mesmo. Sei que tenho apenas 19 anos, não saí das malditas fraldas, entretanto já me sinto velho. Não por ter vivido 19 primaveras, mas por pensar em minha infância: coisas que assistia quando menor, coisas que lia, coisas que fazia; quase que tudo.
É realmente uma tensão pensar que as crianças de hoje em dia não assistem coisas que marcaram minha formação: Changeman, Jaspion, todos os filmes dos anos 80 que já passaram na Globo. Bate aquela pena da criançada, eles não terão as mesmas alegrias que eu tive.
Brincar com bonecos, seja lá quais forem, não está mais nessa nova realidade. Essa nova geração está mais do que ligada com a tecnologia, ela faz parte. Elas quase que sempre jogam videogames, conversam pelo MSN, até possuem celulares! Meu primeiro celular não faz tanto tempo assim, estou fora da rapidez que a tecnologia anda, ou corre? Acredito que não.
Penso que vivi muito bem minha infância, e agora irei viver melhor com todas as facilidades que encontro e irei encontrar num futuro próximo. Não deixo, mesmo assim, de ter pena dessa nova geração que não possui, e nem irá possuir, a edição número 1 da Herói - agora Heroi. Ou, então, coisas como bonecos emborrachados da turma do Chaves - os antigos, pelo amor!
Não me arrependo de nada, sinto que não poderia ter vivido melhor todos meus anos de pirralho, aquilo que era vida. E, sim, eu vi "O Curioso Caso de Benjamin Button".

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Meu Deus

Existem coisas que só podemos definir com um alto e claro: Meu Deus, ou se preferir um belo Caramba! Se consegui falar algo - provavelmente gesticulei de tão tenso - talvez tenha sido a primeira opção, mesmo ela estando no que comentarei a seguir.
"Begotten certamente é um filme diferente, inusitado e perturbador.
Deus está abandonado sozinho, e se mata estripando-se com uma navalha.
A Mãe-Natureza emerge de sua morte, e com o sêmem do moribundo Deus fertiliza-se, dando origem à Humanidade, uma criança doente e fraca, que em toda sua existência é surrada e torturada por zumbis sem face."
Pois é, nesse momento pensei a mesma coisa que você, caro leitor: Meu Deus! O que é isso? De onde vem? O que dou de comer? Com quantos paus se faz uma canoa? Quanto foi o jogo do mengão? Depois dessa pequena sinopse fiquei curioso - não sei se apenas a minha pessoa fica curiosa com o bizarro, nonsense e com a loucura. Logo depois, descobri um texto da Revista Carcasse comentando sobre Begotten, eu precisava ler.
"As inúmeras tentativas de descrevê-lo elogiosamente renderam expressões como "um teste de Rorschach para o olho aventureiro", "um dos dez filmes mais importantes dos tempos modernos", "um sangrento filme metafísico"… já as demais poupam palavras em simplificações que, não raro, resumem-se a “lixo”. Seja abordado por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo um trabalho vulgar. Trata-se dum filme singular, um radical experimento artístico, capaz de fascinar… ou irritar."
Após ler o texto, que não é nada pequeno, decidi procurar pelo o filme. Nesse exato momento estou numa cruel luta dentro de meu ser para saber se devo assistir ou não. Nada fácil depois de ler a sinopse e crítica, pode mudar minha vida. Ou não. Leia o texto aqui e me conte depois.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Humanos entre nós

Ponto positivo para os publicitários da campanha Saatch & Saatchi de Milão para o Sci-Fi Channel; eles tiveram a brilhante ideia de inverter os papéis dos antigos filmes B. Agora são os monstrengos que são perseguidos e nos temem. Simplesmente original.
Humanos entre nós!!


Daqui!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sem futuro?

Peste negra, Bug do milênio, terrorismo, destruição e caos; tudo isso é fichinha perto do que presenciei - por pouco tempo - hoje, Grammy Awards. Nada me decepciona tanto, ao passar dos anos, quanto essa premiação anual da música. Isso é preocupante.

Jonas Brothers tocando ao vivo com uma lenda da boa - se não quiser dizer verdadeira - música, Stevie Wonder. Uma das melhores e mais belas vozes do cenário musical mundial dividindo os palcos, e a música, com as três vozes mais irritantes dos últimos - ahn - dois anos(?). Infelizmente vivi para ver isso; já Stevie Wonder teve mais sorte do que eu.

Notei que o apocalipse estava próximo quando Miley Cyrus entregou o troféu a Robert Plant & Alison Krauss - saberia ela o quão importante foi esse tal de Plant?. Dessa linda cena, logo pensei no futuro da música: pouca solução. O que falta? Boa música, feita com o coração, algo menos comercial. Jonas Brothers, quer algo mais comercial e fabricado do que esses três adolescentes?

Estamos falando de paixão pela música. Teria isso morrido há algum tempo? Ainda acredito que não. Poucas são as bandas que ainda me fazem acreditar na verdadeira música, feita do artista para ele mesmo como forma de autoconhecimento. Nós, meros mortais, simplesmente nos conectaríamos com o que o Artista X compôs, sendo revolucionário ou não.

Feliz é aquele que está à margem de toda essa sonora fabricação capitalista; pessoas como eu e você (assim espero). Se possível.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Eric Martin - You're Too Good For Him



You're Too Good For Him - Ao vivo na Argentina - 2008

You patronize yourself in front of all your friends
You wonder why your dreams have all been spent
And up is where you're not and you haven't been for quite sometime

You're barely hanging on from finding out he's gone again
His lies are blowing smoke inside your head
And we all know in our hearts, but you don't know yet

You're too good for him
You're too good for him

You build a house of sand up against the tide
And can't believe the luck that's never on your side
He sells you what you fear and you buy his alibis

You're too good for him
You're too good for him

Where'd you get the dumb idea
That love has to hurt to get what you want
You don't have to dance the dance for anyone

You throw away you're pride at the usual time and place
You wear your porcelain smile that's heavy on your face
He feeds you crumbs of hope to light your eyes
Then waves another one of his goodbyes

You're too good for him
You're too good for him

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A volta do Sr. Grande

Uma das notícias mais bombásticas e inesperadas de 2009 - pelo menos para minha pessoa - é a reunião clássica de uma superbanda americana dos anos 80, o Mr. Big, separados desde 2002.

De acordo com o Random Chatter Music, a formação original irá se reunir em comemoração do vigésimo aniversário do primeiro álbum da banda. Qual a melhor forma de comemorar para um banda? Turnê! Infelizmente a banda passará apenas pelo Japão, por enquanto nada foi dito de uma World Tour. Agora cabe aos fãs do resto do mundo torcerem para que a banda volte a dar certo e resolvam fazer uma turnê mundial de comemoração, ou voltarem de vez.

O Mr. Big começou em 1988 com Eric Martin (vocais), Billy Sheehan (baixo), Paul Gilbert (guitarra) e Pat Torpey (bateria). A banda é mais conhecida por sucessos como Addicted to That Rush (89), Green-Tinted Sixties Mind (91) e To Be With You (92). Em 1997, Paul Gilbert deixou a banda para seguir sua carreira solo e formar, também, o Racer X. Para seu lugar, foi chamado o igualmente virtuoso Richie Kotzen, que também colocou sua voz em algumas músicas do grupo. Com esta nova formação foram lançados mais dois álbuns, Get Over It (00) e Actual Size (01).

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Há Algo Errado

E a discussão sobre os famosos “downloads ilegais” foi retomada nessa semana. A conclusão é simples, “somos todos piratas”.

Baixar filmes, séries, livros, CDs completos, músicas avulsas é crime? Sim. Então me de a explicação do aumento no número de downloads ilegais no decorrer dos anos. Fácil, é apenas um novo meio de consumo cultural. Isso quer dizer que milhões de pessoas são criminosas perante a lei? Exatamente!

Já parou para pensar, se há um aumento do consumo gratuito - ilegal - de qualquer bem é porque há um problema nesse meio? O que seria? São dois fatores que andam de mãos dadas. Primeiro, os altos preços de quaisquer produtos vendidos no mercado: CDs, DVDs, livros. Segundo fator: à distância bem - consumidor, o acesso de certos materiais não é tão facilitado quanto parece.

Segundo a matéria do Link, “Somos todos piratas?”, desta segunda-feira (2), nesse momento em que a maioria das pessoas está à margem da lei, o erro seria das pessoas ou da própria lei? A legislação está desatualizada para os tempos em que estamos vivendo. Quem sabe com a volta de discussões sobre a pirataria não se possa rever a lei de direitos autorais, e, também, um possível reajuste de preços.

Todos tem o direito de consumir bens culturais, seja lá qual for a forma. Qual a maneira de se conhecer mais sobre literatura, música e cinema caso não se tenha acesso? O download é, certamente, a forma mais fácil.

O importante, daqui para frente, é buscar uma maneira de conciliar os downloads com os direitos autorais de seus autores. “A ideia mais próxima de ser aprovada é o conceito de cópia privada, em vigor, por exemplo, nos EUA. Não resolve o problema por completo, mas é um avanço.”

Um passo de cada vez.

sábado, 31 de janeiro de 2009

O que você está lendo?

Grande parte dos brasileiros que possuem acesso à internet certamente estão cadastrados em pelo menos uma rede social virtual, seja ela qual for: Twitter, Facebook, Myspace, ou, claro, o Orkut. Agora, algo mais interessante - para alguns - do que fuçar a vida da sua vizinha safada chega aos brasileiros, é o Skoob - books ao contrário.

O interessante dessa nova rede social é ir além das tolas conversas de scrapbooks ou comentários; o que vale a pena aqui é conversar sobre livros, trocar informações, adicionar livros diferentes, resenhar, criticar negativa e positivamente, além, claro, de fazer amigos com uma ajudinha da literatura.

O skoob é o local onde você diz o que está lendo, o que já leu e o que ainda vai ler, seus amigos fazem o mesmo e assim, todos compartilham suas opiniões e críticas.
É também um lugar para fazer novos amigos, tem muita gente que gosta dos mesmos livros que você, nosso papel é ajudá-lo a encontrar essa pessoas e saber quais são suas dicas para a sua próxima leitura.


Agora me diga, o que você está lendo?

sábado, 17 de janeiro de 2009

Ilegal legal

Um relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês) afirma que 95% da música baixada pela internet é ilegal, sem pagamento para artistas ou gravadoras.
E esses números, certamente, irão crescer cada vez mais até chegar ao seu máximo. Não existe mais como conter os downloads ilegais; as pessoas não querem mais pagar para ouvir música, pelo menos grande parte da população que utilizata a internet.

A indústria fonográfica terá que pensar em uma nova forma para sobreviver aos novos meios de consumo musical, no qual, na verdade, não está mais voltado para o consumo. Qual o objetivo de pagar por algo que você pode ter, "gratuitamente", sem sair de sua casa? Já há algum tempo as pessoas se deram conta disso e resolveram tentar essa nova forma. Por enquanto, para elas, está dando muito certo. Enquanto isso, algumas lojas de discos tentam se manter em pé, vivendo numa corda bamba.

O download é uma das melhores formas para se conhecer bandas novas, além de não ser feito de idiota. Você não compra um CD ruim, sabendo que ele é ruim. Baixando, podemos saber se aquele álbum traz o que se espera de determinado artista. Há, "agora", a chance de escolher o que comprar, sem pesar a consciência. Escuta-se primeiro para depois comprar, ou não.

Mas são poucas as pessoas que ainda compram música - uma única música ou CDs. E quem seriam esses que continuam na "nova idade da pedra" (ou seria "do CD")? Colecionadores, fãs, saudosistas, nenhuma das alternativas anteriores? Em qual você se enquadra?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Arte com o mal

E não é que finalmente tiveram uma grande idéia? Alguns artistas iraquianos decidiram usar como matéria-prima partes de armas para criarem belas obras de arte.

Acredito ser uma melhor utilidade para tais objetos, não?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Enquanto isso, na sala de justiça...

Sobre o post anterior:

Andre ----> quero muito t-bird diz:
teve um caso que eu ouvi duma mina que saiu as 13:00 da casa dela e culpou a péssima organização do trânsito por parte da unicamp por ela ter perdido a prova
Andre ----> quero muito t-bird diz:
__!__
Rafael Roncato diz:
sao essas pessoas que atrasam o planeta
Rafael Roncato diz:
estariamos voando em jetpacks se nao fossem por eles
Andre ----> quero muito t-bird diz:
auhhuahuahua

domingo, 11 de janeiro de 2009

E como na primeira...

E como na primeira fase de qualquer vestibular... Mais um (monte de) candidato (s) ficou para fora de sua sala de prova; agora é na segunda fase, pior ainda.
O legal de tudo isso é que perder uma das provas mais esperadas dos estudantes vira notícia. Todos os anos, nesse período, e em todas as fases, na televisão ou na internet, sempre podemos encontrar alguma nota, ou notícia, sobre qualquer estudante que chegou atrasado e entrou em prantos em frente das câmeras, pais, fiscais, cachorro...
Se em todos os anos notamos tais notícias, é porque existem pessoas capazes de chegar depois do fechamento dos portões de um dos momentos de sua vida. E não aditanta de nada a principal instruição das universidades: chegar uma hora mais cedo; apenas para evitar problemas. E como todo bom brasileiro, não lemos as intruções; acreditamos que elas não são necessárias e que aquela burrada nunca aconteceria conosco.
Resumindo? Erro, o garatão - ou garotona - sai de casa em cima da hora porque mora perto ou consegue chegar rápido, e na hora H fica choramingando na porta do local da prova. É como dizem, "se a cabeça não ajuda, o corpo padece".
E de nada adianta colocar a culpa no fiscal. Entenda aqui.