segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Não gosto do que vejo...

Não mesmo. Sei que tenho apenas 19 anos, não saí das malditas fraldas, entretanto já me sinto velho. Não por ter vivido 19 primaveras, mas por pensar em minha infância: coisas que assistia quando menor, coisas que lia, coisas que fazia; quase que tudo.
É realmente uma tensão pensar que as crianças de hoje em dia não assistem coisas que marcaram minha formação: Changeman, Jaspion, todos os filmes dos anos 80 que já passaram na Globo. Bate aquela pena da criançada, eles não terão as mesmas alegrias que eu tive.
Brincar com bonecos, seja lá quais forem, não está mais nessa nova realidade. Essa nova geração está mais do que ligada com a tecnologia, ela faz parte. Elas quase que sempre jogam videogames, conversam pelo MSN, até possuem celulares! Meu primeiro celular não faz tanto tempo assim, estou fora da rapidez que a tecnologia anda, ou corre? Acredito que não.
Penso que vivi muito bem minha infância, e agora irei viver melhor com todas as facilidades que encontro e irei encontrar num futuro próximo. Não deixo, mesmo assim, de ter pena dessa nova geração que não possui, e nem irá possuir, a edição número 1 da Herói - agora Heroi. Ou, então, coisas como bonecos emborrachados da turma do Chaves - os antigos, pelo amor!
Não me arrependo de nada, sinto que não poderia ter vivido melhor todos meus anos de pirralho, aquilo que era vida. E, sim, eu vi "O Curioso Caso de Benjamin Button".

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Meu Deus

Existem coisas que só podemos definir com um alto e claro: Meu Deus, ou se preferir um belo Caramba! Se consegui falar algo - provavelmente gesticulei de tão tenso - talvez tenha sido a primeira opção, mesmo ela estando no que comentarei a seguir.
"Begotten certamente é um filme diferente, inusitado e perturbador.
Deus está abandonado sozinho, e se mata estripando-se com uma navalha.
A Mãe-Natureza emerge de sua morte, e com o sêmem do moribundo Deus fertiliza-se, dando origem à Humanidade, uma criança doente e fraca, que em toda sua existência é surrada e torturada por zumbis sem face."
Pois é, nesse momento pensei a mesma coisa que você, caro leitor: Meu Deus! O que é isso? De onde vem? O que dou de comer? Com quantos paus se faz uma canoa? Quanto foi o jogo do mengão? Depois dessa pequena sinopse fiquei curioso - não sei se apenas a minha pessoa fica curiosa com o bizarro, nonsense e com a loucura. Logo depois, descobri um texto da Revista Carcasse comentando sobre Begotten, eu precisava ler.
"As inúmeras tentativas de descrevê-lo elogiosamente renderam expressões como "um teste de Rorschach para o olho aventureiro", "um dos dez filmes mais importantes dos tempos modernos", "um sangrento filme metafísico"… já as demais poupam palavras em simplificações que, não raro, resumem-se a “lixo”. Seja abordado por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo um trabalho vulgar. Trata-se dum filme singular, um radical experimento artístico, capaz de fascinar… ou irritar."
Após ler o texto, que não é nada pequeno, decidi procurar pelo o filme. Nesse exato momento estou numa cruel luta dentro de meu ser para saber se devo assistir ou não. Nada fácil depois de ler a sinopse e crítica, pode mudar minha vida. Ou não. Leia o texto aqui e me conte depois.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Humanos entre nós

Ponto positivo para os publicitários da campanha Saatch & Saatchi de Milão para o Sci-Fi Channel; eles tiveram a brilhante ideia de inverter os papéis dos antigos filmes B. Agora são os monstrengos que são perseguidos e nos temem. Simplesmente original.
Humanos entre nós!!


Daqui!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sem futuro?

Peste negra, Bug do milênio, terrorismo, destruição e caos; tudo isso é fichinha perto do que presenciei - por pouco tempo - hoje, Grammy Awards. Nada me decepciona tanto, ao passar dos anos, quanto essa premiação anual da música. Isso é preocupante.

Jonas Brothers tocando ao vivo com uma lenda da boa - se não quiser dizer verdadeira - música, Stevie Wonder. Uma das melhores e mais belas vozes do cenário musical mundial dividindo os palcos, e a música, com as três vozes mais irritantes dos últimos - ahn - dois anos(?). Infelizmente vivi para ver isso; já Stevie Wonder teve mais sorte do que eu.

Notei que o apocalipse estava próximo quando Miley Cyrus entregou o troféu a Robert Plant & Alison Krauss - saberia ela o quão importante foi esse tal de Plant?. Dessa linda cena, logo pensei no futuro da música: pouca solução. O que falta? Boa música, feita com o coração, algo menos comercial. Jonas Brothers, quer algo mais comercial e fabricado do que esses três adolescentes?

Estamos falando de paixão pela música. Teria isso morrido há algum tempo? Ainda acredito que não. Poucas são as bandas que ainda me fazem acreditar na verdadeira música, feita do artista para ele mesmo como forma de autoconhecimento. Nós, meros mortais, simplesmente nos conectaríamos com o que o Artista X compôs, sendo revolucionário ou não.

Feliz é aquele que está à margem de toda essa sonora fabricação capitalista; pessoas como eu e você (assim espero). Se possível.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Eric Martin - You're Too Good For Him



You're Too Good For Him - Ao vivo na Argentina - 2008

You patronize yourself in front of all your friends
You wonder why your dreams have all been spent
And up is where you're not and you haven't been for quite sometime

You're barely hanging on from finding out he's gone again
His lies are blowing smoke inside your head
And we all know in our hearts, but you don't know yet

You're too good for him
You're too good for him

You build a house of sand up against the tide
And can't believe the luck that's never on your side
He sells you what you fear and you buy his alibis

You're too good for him
You're too good for him

Where'd you get the dumb idea
That love has to hurt to get what you want
You don't have to dance the dance for anyone

You throw away you're pride at the usual time and place
You wear your porcelain smile that's heavy on your face
He feeds you crumbs of hope to light your eyes
Then waves another one of his goodbyes

You're too good for him
You're too good for him

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A volta do Sr. Grande

Uma das notícias mais bombásticas e inesperadas de 2009 - pelo menos para minha pessoa - é a reunião clássica de uma superbanda americana dos anos 80, o Mr. Big, separados desde 2002.

De acordo com o Random Chatter Music, a formação original irá se reunir em comemoração do vigésimo aniversário do primeiro álbum da banda. Qual a melhor forma de comemorar para um banda? Turnê! Infelizmente a banda passará apenas pelo Japão, por enquanto nada foi dito de uma World Tour. Agora cabe aos fãs do resto do mundo torcerem para que a banda volte a dar certo e resolvam fazer uma turnê mundial de comemoração, ou voltarem de vez.

O Mr. Big começou em 1988 com Eric Martin (vocais), Billy Sheehan (baixo), Paul Gilbert (guitarra) e Pat Torpey (bateria). A banda é mais conhecida por sucessos como Addicted to That Rush (89), Green-Tinted Sixties Mind (91) e To Be With You (92). Em 1997, Paul Gilbert deixou a banda para seguir sua carreira solo e formar, também, o Racer X. Para seu lugar, foi chamado o igualmente virtuoso Richie Kotzen, que também colocou sua voz em algumas músicas do grupo. Com esta nova formação foram lançados mais dois álbuns, Get Over It (00) e Actual Size (01).

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Há Algo Errado

E a discussão sobre os famosos “downloads ilegais” foi retomada nessa semana. A conclusão é simples, “somos todos piratas”.

Baixar filmes, séries, livros, CDs completos, músicas avulsas é crime? Sim. Então me de a explicação do aumento no número de downloads ilegais no decorrer dos anos. Fácil, é apenas um novo meio de consumo cultural. Isso quer dizer que milhões de pessoas são criminosas perante a lei? Exatamente!

Já parou para pensar, se há um aumento do consumo gratuito - ilegal - de qualquer bem é porque há um problema nesse meio? O que seria? São dois fatores que andam de mãos dadas. Primeiro, os altos preços de quaisquer produtos vendidos no mercado: CDs, DVDs, livros. Segundo fator: à distância bem - consumidor, o acesso de certos materiais não é tão facilitado quanto parece.

Segundo a matéria do Link, “Somos todos piratas?”, desta segunda-feira (2), nesse momento em que a maioria das pessoas está à margem da lei, o erro seria das pessoas ou da própria lei? A legislação está desatualizada para os tempos em que estamos vivendo. Quem sabe com a volta de discussões sobre a pirataria não se possa rever a lei de direitos autorais, e, também, um possível reajuste de preços.

Todos tem o direito de consumir bens culturais, seja lá qual for a forma. Qual a maneira de se conhecer mais sobre literatura, música e cinema caso não se tenha acesso? O download é, certamente, a forma mais fácil.

O importante, daqui para frente, é buscar uma maneira de conciliar os downloads com os direitos autorais de seus autores. “A ideia mais próxima de ser aprovada é o conceito de cópia privada, em vigor, por exemplo, nos EUA. Não resolve o problema por completo, mas é um avanço.”

Um passo de cada vez.