quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Meu Deus

Existem coisas que só podemos definir com um alto e claro: Meu Deus, ou se preferir um belo Caramba! Se consegui falar algo - provavelmente gesticulei de tão tenso - talvez tenha sido a primeira opção, mesmo ela estando no que comentarei a seguir.
"Begotten certamente é um filme diferente, inusitado e perturbador.
Deus está abandonado sozinho, e se mata estripando-se com uma navalha.
A Mãe-Natureza emerge de sua morte, e com o sêmem do moribundo Deus fertiliza-se, dando origem à Humanidade, uma criança doente e fraca, que em toda sua existência é surrada e torturada por zumbis sem face."
Pois é, nesse momento pensei a mesma coisa que você, caro leitor: Meu Deus! O que é isso? De onde vem? O que dou de comer? Com quantos paus se faz uma canoa? Quanto foi o jogo do mengão? Depois dessa pequena sinopse fiquei curioso - não sei se apenas a minha pessoa fica curiosa com o bizarro, nonsense e com a loucura. Logo depois, descobri um texto da Revista Carcasse comentando sobre Begotten, eu precisava ler.
"As inúmeras tentativas de descrevê-lo elogiosamente renderam expressões como "um teste de Rorschach para o olho aventureiro", "um dos dez filmes mais importantes dos tempos modernos", "um sangrento filme metafísico"… já as demais poupam palavras em simplificações que, não raro, resumem-se a “lixo”. Seja abordado por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo um trabalho vulgar. Trata-se dum filme singular, um radical experimento artístico, capaz de fascinar… ou irritar."
Após ler o texto, que não é nada pequeno, decidi procurar pelo o filme. Nesse exato momento estou numa cruel luta dentro de meu ser para saber se devo assistir ou não. Nada fácil depois de ler a sinopse e crítica, pode mudar minha vida. Ou não. Leia o texto aqui e me conte depois.

Um comentário:

Gabriela Borini disse...

comecei a ler, mas não vou terminar. fiquei com medo. beijo