sexta-feira, 28 de novembro de 2008

De volta ao Brasil

Pela quinta vez no Brasil, nomes consagrados das músicas de desenhos animados japoneses retornam ao país para cantarem os grandes hits.

Hironobu Kageyama e Masaaki Endoh, grandes nomes das animesongs (músicas dos desenhos animados japoneses, chamados de animes), apresentam-se no dia 6 de dezembro na Associação Okinawa, bairro da Liberdade, em São Paulo.

É a quinta vez que os dois cantores vêm ao Brasil e a segunda só em 2008. Eles normalmente se apresentam dentro de grandes eventos dedicados à cultura japonesa, como o Anime Friends, cujo público é garantido. Fazer uma apresentação independente desse circuito é novidade. “Será a primeira vez que a dupla vai se apresentar aqui fora de um evento especializado. Nossa aposta é muito grande”, comenta o jornalista, e um dos organizadores, Ricardo Cruz.

O show tem o nome de Steel Brothers, o mesmo de suas apresentações no final da década de 80, quando Kageyama e Endoh cantavam temas de animes e tokusatsus (filme ou série live-action de super-heróis produzidos no Japão) em versões mais pesadas, para o lado do Heavy Metal. A dupla fez um considerável sucesso no Japão, e por se vestirem como super-heróis, ganharam até mesmo uma história em quadrinhos própria.

“O que mais me chamou atenção logo de cara sobre eles foi o estilo vocal”, explica o estudante Marcelo Hasimoto, 19. “Os dois são diferentes de qualquer cantor que eu já tenha escutado, as vozes são únicas, é uma diferença que só se explica escutando algumas músicas”, completa.

Tanto Hironobu Kageyama, quanto Masaaki Endoh possuem vozes inconfundíveis, além de estilos próprios para cantar. Dono de uma voz potente e marcante, Kageyama domina uma grande variedade de estilos musicais, que vai desde músicas românticas e melódicas até o rock n’ roll e heavy metal. “As músicas de Kageyama me agradam pelo modo como ele as canta e jeito de levá-las”, conta Marcelo. Um grande fã da banda inglesa Deep Purple, muito famosa durante os anos 1970 e 1980, Kageyama cresceu ouvindo e fazendo “rock n’ roll das antigas”. “Isso transparece bastante no seu jeito de cantar, que, na minha opinião, é o mais técnico entre todos os cantores de anime songs”, enfatiza Ricardo Cruz.

Já Masaaki Endoh tem uma voz forte e aguda, bem característica, e é considerado uma revelação no meio musical japonês. “Ele tem os agudos ‘animais’”, exclama Marcelo, devido ao seu estilo mais moderno – como de algumas bandas mais pesadas - e agressivo de cantar, mas sem deixar as belas baladas de lado. “Eu não tenho dúvidas de que se o Endoh não fosse japonês – o que limita um pouco a sua abrangência, por vários motivos – ele seria considerado um dos maiores cantores do mundo”, comenta Ricardo.

Graças aos fãs e a sua sólida carreira musical , ambos os cantores tiveram diversas vezes a oportunidade de irem a outros países. O veterano Hironobu Kageyama chegou a se apresentar diversas vezes fora do Japão, indo às Filipinas, EUA, Espanha, e ao Brasil. A primeira vez de Kageyama em terras brasileiras foi em 2003, junto com o ator Hiroshi Watari e com o cantor Akira Kushida (cantor da música Daileon, de Jaspion) para participar do maior evento de animação japonesa da América Latina, o Anime Friends. “Foi bem legal”, comenta Kageyama sobre a primeira vinda ao Brasil, “nunca imaginei que tantas pessoas fossem comparecer e cantar junto conosco, em japonês, no Brasil”, continua. “Isso fez mudar um pouco o jeito que eu enxergo as coisas”, completa.

Em 2004, foi a vez de Masaaki Endoh vir ao Brasil, novamente no evento Anime Friends, acompanhado pelos cantores Hironobu Kageyama, Masaami Okui e Eizo Sakamoto. “Eu ouvi o que o Kageyama disse sobre o Brasil e até duvidei um pouco”, comenta Endoh. “Quando vim pela primeira vez percebi que ele tinha dito a verdade. Foi emocionante”, completa o cantor.

Kageyama e Endoh apresentaram-se em julho, com o grupo no qual fazem parte atualmente, o JAM Project, para mais de 8000 pessoas no evento Anime Friends, organizado Yamato Music Station, uma divisão recente da Yamato Comunicações e Eventos, que organiza os prinicipais eventos de cultura pop japonesa no Brasil. Como os dois cantores disseram no vídeo exibido para divulgação: “Estamos ansiosos para voltar ao Brasil!” E nós também.

Silêncio no salão

O homem é um ser de momentos. Um ser feito da comunicação e para ela, mas, talvez, de todos os momentos vividos pelo homem, o mais constrangedor seja o da falta de assunto.

Pior sensação do que o rápido balde de água fria durante aquela acalorada conversa de mesa de bar não há. Em meio à gritaria e discussões geradas por tal catedral da bebida, nos deparamos com a brusca quebra de assunto para uma das cenas, certamente, mais engraçadas – vista de fora – de mais um fim de semana batuta. Chega a ser inevitável. O assunto irá cessar, sem escapatória, pois a falta de assunto te paga daqui, te pega de lá.

Nesse momento, do ápice do não-assunto, encontramos as já citadas cenas hilárias, como: entreolhares encabulados, assobios, brincadeira dos dedos e até mesmo olhares vagos em busca do assunto perdido. Para tal hora existe uma certa tabela de conversas para se jogar fora, muito úteis para elevadores: futebol – como ta o mengão, timão, parmerão e todos os “ãos” -, Lula – sempre bom meter o pau, mesmo sem motivo -, mulheres gostosas – novamente, inevitável – e por ai vai.

Qual o principal assunto que reinará perante os demais, tão pequenos e frágeis em momentos tão difíceis? A maldita fofoca, ou como queira chamar o ato de degradação alheia. Começa com o Lula, ou com a vizinha que está recebendo o amante em casa. Esse tema dá caldo; hipócrita é o ser que negar a vontade de contar fofoca, todos fazem. De alguma forma, se você não fizer de alguém, terá sempre outro para fazer por você ou, até mesmo, sobre você.

Como todo episódio do He-Man, o que aprendemos hoje é: fofoque! É o assunto para todas as rodadas, é o que dá ibope e deixa a galera inflamada. Dessa forma, o assunto jamais acabará e o silêncio não reinará no salão.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CalangoTube

Não é bem da semana, mas está valendo.

"Star Wars" nada mais é que um homanegam à capela ao compositor de trilha sonoras para filmes, John Williams.

Enjoy.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

De Tulsa para o mundo

Desde que o último ganhador do American Idol, David Cook, saiu vitorioso do programa com o single The Time of My Life, sua legião de fãs aguardaram impacientemente o dia 18 de novembro, dia do lançamento do auto-intitulado disco pós-Idol, como se fosse o interminável Chinese Democracy para fãs de Axel Rose.

Cerca de 6 meses de espera levaram os fãs a questionarem sobre o futuro lançamento. Qual seria o grosso desse novo trabalho? Como estariam as letras e as melodias? Seria mais pesado ou estaria mais voltado para o lado comercial que a linha American Idol segue? Muitos temeram a popularização do novo, se podemos dizer, rock star. Ser um American Idol o levou a uma maior cobrança por parte dos fãs para um disco perfeito, e o que alguns acreditaram poder ser decepcionante mostrou-se o completo inverso.

Com uma forma mais comercial, obviamente, para agradar ao paladar musical da maioria dos americanos – principalmente às mães e garotinhas que o colocaram na final e, consequentemente, deram a vitória -, David Cook não se separou do estilo que o consagrou. A maneira como Cook leva a música e faz as melodias, forma que tanto o fez brilhar no programa, faz desse novo trabalho algo excepcional, além, claro, de sua voz.

Certamente é desse tipo de voz que o meio musical carecia e buscava. Não bastava ter uma bela voz para cantar determinado estilo, isso estava mais do que saturado. David Cook veio para mostrar que alguém vindo do rock poderia cantar diversos estilos e melodias. Com uma voz harmoniosa, afinada e, acima de tudo, poderosa, Cook mostra o porquê foi escolhido como o grande vencedor daquela noite de maio. Sua voz nada mais é que uma marca registrada incomparável, simplesmente única e, novamente, poderosa; ótimos agudos e graves, e ele sabe disso, pois usa incansavelmente.

Voltando ao álbum. Mesmo esse novo trabalho possuindo seu lado mais comercial, não deixa de ser um CD de rock, isso mesmo. As músicas são diretas e mesmo assim dizem muito. Ponto para David Cook no que diz respeito à criação desse trabalho, a inovação dentro dele é algo único. Sonoridade não está acima de tudo, existe paixão – como encontramos nele no pré-Idol e também durante o programa – em cada nota, cada frase, cada refrão. Quando se trata de David Cook não podemos duvidar do excelente trabalho na composição, instrumental e letras impecáveis.

Interessante ao analisar o reflexo desse novo CD com os fãs é que, a maior parte das vezes, as preferências das músicas mudam muito, difícil encontrar pessoas com a mesmo opinião sobre todas as músicas. Não é uma crítica, mas, sim, um ponto forte do álbum. Por conta disso, deixo em aberto qualquer opinião sobre as músicas encontradas nesse trabalho, e quem sabe, futuramente, farei um post dedicado a cada uma de suas novas músicas. Algo mais elaborado do que essa pseudo-análise.

CalangoTube

Começo hoje com os posts de vídeos da semana, chamado de CalangoTube. Não, não é uma forma de me obrigar a postar! Apenas uma maneira de deixar o leitor ligado no que há de "batuta" pela rede, ou simplesmente ver o que eu acredito ser legal - ou não.

Essa semana começo com uma música do cantor e compositor Jason Mraz, em um show no EBS Space, Coréia.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dia da Consciência Negra


Hoje é dia da Consciência Negra. Além de ser um bom dia para não ter aula ou trabalhar - não em todos os lugares -, você sabe o que é o Dia da Consciência Negra?

Esse dia é celebrado desde a década de 1960, mesmo que só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos, em 20 de novembro no Brasil. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (em 1594).

Todos os anos são realizados eventos dedicados à esse dia, com muita música, palestras e eventos educativos. Fique por dentro da programação clicando aqui.

E o portal G1 divulgou uma lista feita pelo ex-secretário de Cultura do município de São Paulo e atual diretor do Museu Afro-Brasil, Emanoel Araújo, com aqueles que considera alguns dos filmes mais representativos para a afirmação do negro na cultura brasileira e internacional.

Segue a lista:

- "Cartola - Música para os olhos" (2007), de Lírio Ferreira
- "Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje" (2003), de Izabel Jaguaribe
- "O último rei da Escócia" (2006), de Kevin McDonald
- "Cidade de Deus" (2004), de Fernando Meirelles
- "Rio 40 graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos
- "Xica da Silva" (1976), de Cacá Diegues
- "Barravento" (1962), de Glauber Rocha
- "A grande feira" (1961), de Roberto Pires

Saiba mais:
- Praça da Sé lota em comemoração ao Dia da Consciência Negra
- Mundo Negro
- Fundação Cultural Palmares

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Veja o melhor do humor no pc


Agora você pode ver on-line seus desenhos de humor favoritos, na verdade 3 desenhos: American Dad, Futurama e Family Guy (também conhecido, no Brasil, como Uma família da pesada). São 3 sites diferentes com o mesmo propósito, mostrar pela internet todos os episódios de todas as temporadas dessas séries.

O único problema talvez seja, para alguns, os episódios em inglês, sem legenda.

Wacth Family Guy

Na barra superior encontram-se os outros sites

Bom proveito.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Serial No. 3817131


Aqui vai uma dica para quem gosta de fotografia.

Vale a pena conferir o ensaio da fotógrafa Rachel Papo, que aos 18 anos serviu à Força Aérea Israelense como fotógrafa. Agora, em 2008, esse trabalho foi colocado como obra permanente no The Museum of Contemporary Photography, em Chicago.

Estes dois anos de intenso serviço à Força inspirou seu atual projeto fotográfico, intitulado Serial No. 3817131., seu número de identificação durante esse período. Papo começou a seu trabalho em 2004, fotografando soldadas israelenses para sua tese de mestrado


Serial No. 3817131