Voltava seus olhos para todos os cantos da sala.
Sentia-se observado.
Não havia devidamente ninguém no recinto;
Talvez uma mosca camuflada pelas paredes
Ou outro pequeno inseto - se puder ser chamado assim - passeando entre sua mobília.
Talvez;
Por que não?
Enquanto procurava
O ser,
Que talvez não estivesse em seu alcance,
Tremia;
Mas não sabia,
Por medo
Ou excitação?
terça-feira, 30 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Sabichão
A internet parece encorajar muitos de seus usuários. Pessoas que jamais falariam certas coisas, ou assuntos, "na cara" de outras são envolvidas por uma intensa aura de falarem o que bem entendem. Tá, isso até pode ser legal para pessoas que são extremamente tímidas e reclusas, mas não vejo tanto por esse lado. O que entra em questão são as pessoas que não sabem usar esse meio; não que não saiba usar, usa de maneira estúpida.
O mais interessante da rede é poder mostrar sua opinião de maneira livre. Le quem quer, acredita quem quiser, concorda se estiver de acordo e pode até mesmo opinar, assim, continuando com as livres opiniões. É nesse meio que entram os "encorajados", aquela raça de espertinhos que acreditam que são o rei do mundo (não o Leonardo Di Caprio) e possuem respostas afiadíssimas para qualquer assunto que desejam comentar ou acreditam que sabem mais do que o autor.
Espertinhos, nerds, sabichões, chatos; seja qual for o nome dado, eles sempre estarão soltos na rede em busca de alguma crítica pouco interessante para quem tenha escrito. A impressão que fica é, que além de sempre achar o seu ponto de vista não é válido, eles escrevem aquilo achando um máximo e depois daquele momento estarão abalando na internet. A armadilha, algo que essas bestas famintas desejam, é a resposta de quem está sendo criticado. Uma vez respondendo, independentemente do tom, você acaba de alimentar aquela fera da internet. Ele esperava por esse momento, impacientemente.
Descobri que não há maneira de escapar (até mesmo com este texto estou pondo minha cara à tapa). Talvez apenas um jeito de não se aborrecer com os comentários importunos desses seres: ignorando, ou para os desbocados, "foda-se". A melhor maneira de virar o jogo e deixar espertinhos irritadíssimos é ignorar. Eles irão descabelar-se solitariamente todas as horas possíveis aguardando sua resposta, seja qual ela for. Caso queira enfrentá-los, o jeito é usar ironia, outra forma infalível.
Eles estão por aí.
O mais interessante da rede é poder mostrar sua opinião de maneira livre. Le quem quer, acredita quem quiser, concorda se estiver de acordo e pode até mesmo opinar, assim, continuando com as livres opiniões. É nesse meio que entram os "encorajados", aquela raça de espertinhos que acreditam que são o rei do mundo (não o Leonardo Di Caprio) e possuem respostas afiadíssimas para qualquer assunto que desejam comentar ou acreditam que sabem mais do que o autor.
Espertinhos, nerds, sabichões, chatos; seja qual for o nome dado, eles sempre estarão soltos na rede em busca de alguma crítica pouco interessante para quem tenha escrito. A impressão que fica é, que além de sempre achar o seu ponto de vista não é válido, eles escrevem aquilo achando um máximo e depois daquele momento estarão abalando na internet. A armadilha, algo que essas bestas famintas desejam, é a resposta de quem está sendo criticado. Uma vez respondendo, independentemente do tom, você acaba de alimentar aquela fera da internet. Ele esperava por esse momento, impacientemente.
Descobri que não há maneira de escapar (até mesmo com este texto estou pondo minha cara à tapa). Talvez apenas um jeito de não se aborrecer com os comentários importunos desses seres: ignorando, ou para os desbocados, "foda-se". A melhor maneira de virar o jogo e deixar espertinhos irritadíssimos é ignorar. Eles irão descabelar-se solitariamente todas as horas possíveis aguardando sua resposta, seja qual ela for. Caso queira enfrentá-los, o jeito é usar ironia, outra forma infalível.
Eles estão por aí.
sábado, 27 de junho de 2009
Axium - Wavelength
Dificilmente fico viciado em uma música apenas, normalmente o vício é com artistas e todo conjunto de obra. Nesses últimos dias tenho ouvido muito a música Wavelength da ex-banda do David Cook, Axium.
Além do instrumental, mais pesado do que estamos acostumados com o novo álbum de DC, achei a letra uma das coisas mais interessantes - algo que é o forte do músico, sempre criativo e bolando letras muito boas. Bom lembrar que Wavelength que escuto é do último show da Axium, então pode até ter um gostinho especial por também ser especial.
Além do instrumental, mais pesado do que estamos acostumados com o novo álbum de DC, achei a letra uma das coisas mais interessantes - algo que é o forte do músico, sempre criativo e bolando letras muito boas. Bom lembrar que Wavelength que escuto é do último show da Axium, então pode até ter um gostinho especial por também ser especial.
Acompanhem música e letra:
Axium - Wavelength - 4 min57 seg:
("I'm ready. For whatever that's worth. What's happening?")
The secrets of hers she swears nobody knows
She gets her happiness from her AM radio
The static in her smile,
Mile after mile
As she drives home
He's a lost cause, a cigarrette in hand
He left his family to be the singer in a band
The feedback in his eyes,
Should come as no surprise
To all of those in spell
I heard the call but I never started running
I took the hit and I never saw it coming
What a way to go
Drop to your knees and remember where you came from
This is the time to abandon hesitation
Watch your bombs fall down below
I stare at the ceiling fan as a whisper inside of me
Telling me just who I am and just how I ought to be
Descrepancies are vain,
And the memories I made
Are out to sea
So stand up and face the flag of the nation in your eyes
Lest the beating of the drum makes you forget to question why
Forget to question why,
Why we always die
To cover up the lie
I heard the call but I never started running
I took the hit and I never saw it coming
What a way to go
Drop to your knees and remember where you came from
This is the time to abandon hesitation
Watch your bombs fall down below, watch your bombs fall down below
I heard the call but I never started running
I took the hit and I never saw it coming
What a way to go
Drop to your knees and remember where you came from
This is the time to abandon hesitation
Watch your bombs fall down below, watch your bombs fall down below
Watch your bombs fall down below, watch your bombs fall down below
quinta-feira, 25 de junho de 2009
MJ
Estranho recebermos certa notícias, principalmente as de morte. Michael Jackson, o rei do pop, se vai e nos deixa com suas fabulosas músicas, agora eternizadas. Cabe a nós passarmos a diante tudo de bom que esse gigante da música criou e propagou.
Vai aqui minha homenagem a Michael Jackson, um dos maiores músicos que esse planeta já teve.
Michael Jackson - Ben
Michael Jackson - Bad - Live
Michael Jackson & Paul Mccartney - Say Say Say
David Cook - Billie Jean
Kris Allen - Man In The Mirror
Adam Lambert - Black Or White
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Feliz Desaniversário
Hoje, 22, foram divulgadas algumas imagens do novo longa-metragem do diretor Tim Burton, Alice no País das Maravilhas. Nas imagens encontramos Johnny Depp, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter e a australiana Mia Wasikowska, que interpreta Alice.
Essas imagens servirão para cartazes que serão espalhados pelas salas de cinema americanas como forma de divulgação do filme, que estreia em 5 de março de 2010.
Essas imagens servirão para cartazes que serão espalhados pelas salas de cinema americanas como forma de divulgação do filme, que estreia em 5 de março de 2010.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
The Little Pepper
E não é o que Bob Dylan, o velho lobo, continua a impressionar? Dessa vez foi em seu programa de rádio Theme Time Radio Hour. Dylan gastou todo seu conhecimento sobre o Brasil e também sobre the little pepper Elis Regina na edição de segunda-feira do programa.
O músico ainda deu uma aula de Brasil, comentou que aqui não se fala espanhol, mesmo estando na América do Sul, que o país é um dos maiores da América Latina - apenas errou falando que achava que era maior que os EUA - e completou com os conhecimentos músicais sobre a cantora Elis Regina, dizendo de suas músicas e um pouco de sua história (a parte da história pode muito bem ser wikipedia, mas não tem problema).
O músico ainda deu uma aula de Brasil, comentou que aqui não se fala espanhol, mesmo estando na América do Sul, que o país é um dos maiores da América Latina - apenas errou falando que achava que era maior que os EUA - e completou com os conhecimentos músicais sobre a cantora Elis Regina, dizendo de suas músicas e um pouco de sua história (a parte da história pode muito bem ser wikipedia, mas não tem problema).
Confira o que Dylan falou - 4min 31seg:
Fonte: Rolling Stone
sexta-feira, 12 de junho de 2009
O homem que era o Superman
Não sou um grande fã de filmes asiáticos, mesmo que uma vez ou outra acabo me rendendo e alugo alguns para dar aquela conferida. Hoje mesmo dei mais uma chance aos filmes coreanos, sendo que minha primeira vez com o filme Time não foi lá muito feliz, e decidi assistir A Man Who Was Superman.
A ideia do filme era realmente muito interessante. Soo-jung é uma bela produtora de documentários que não está numa boa fase da vida. Certo dia ela é salva por um desconhecido homem de camisa havaiana que tem certeza que é o Superman, ele passa seus dias ajudando pessoas pela cidade. Soo-jung, então, decide fazer um documentário sobre a vida desse estranho homem.
Até gostaria de falar mais sobre o filme, mas, com certeza, estragaria. É um belo filme, já pela sinopse notamos que trata-se de uma comédia, e realmente é. A Man Who Was Superman consegue tirar boas risadas em vários momentos do filme, mas, assim como Click, com Adam Sandler, a comédia torna-se um drama em certo ponto (após 50 minutos de diversão). Pelo que andei lendo, boa parte dos filmes coreanos possuem essa estrutura de comédia e um drama logo em seguida.
Talvez o filme ficasse um pouco ingênuo demais se fosse somente a comédia. Parecia um pouco bobo se a história se mantivesse nos trilhos, o toque que me conquistou foi essa bela história com um significado por trás. A Man Who Was Superman é um filme cativante, bonito, simples, apaixonante e de muito bom gosto. Confiram
A ideia do filme era realmente muito interessante. Soo-jung é uma bela produtora de documentários que não está numa boa fase da vida. Certo dia ela é salva por um desconhecido homem de camisa havaiana que tem certeza que é o Superman, ele passa seus dias ajudando pessoas pela cidade. Soo-jung, então, decide fazer um documentário sobre a vida desse estranho homem.
Até gostaria de falar mais sobre o filme, mas, com certeza, estragaria. É um belo filme, já pela sinopse notamos que trata-se de uma comédia, e realmente é. A Man Who Was Superman consegue tirar boas risadas em vários momentos do filme, mas, assim como Click, com Adam Sandler, a comédia torna-se um drama em certo ponto (após 50 minutos de diversão). Pelo que andei lendo, boa parte dos filmes coreanos possuem essa estrutura de comédia e um drama logo em seguida.
Talvez o filme ficasse um pouco ingênuo demais se fosse somente a comédia. Parecia um pouco bobo se a história se mantivesse nos trilhos, o toque que me conquistou foi essa bela história com um significado por trás. A Man Who Was Superman é um filme cativante, bonito, simples, apaixonante e de muito bom gosto. Confiram
Filme: A Man who was Superman | Supermanyi Eodeon Sanayi
Ano : 2008
País : Coréia do Sul
Diretor : Yoon-Chul Jeong
Estrelando : Jeong-min Hwang, Ji-hyun Jun
Trailer - A Man Who Was Superman - 2min12seg
terça-feira, 2 de junho de 2009
"Onde está Wally?" ganhará versão para cinema
O clássico dos livros infantis, e adultos com sede de nostalgia, "Onde está Wally?" irá ganhar uma versão cinematográfica, segundo a Variety. Os direitos do antológico livro de buscas - não valendo usar google - foram vendidos e deverá virar um filme voltado para toda a família.
O criador Martin Handford, que também é escritor e o desenhista da série, conseguiu até hoje uma vendagem de 50 milhões de cópias de sua obra. Para quem não lembra, o livro contém diversas páginas com multidões e nosso desafio é sempre achar Wally, um personagem simpático perdido entre os milhares.
O que podemos esperar de um filme desse? Wally simplesmente irá ao lugares mais bizarros e lotados do mundo? Um filme de 1h30min buscando em diversos lugares do mundo - China, Índia, e o metrô do Japão - o personagem? Se os produtores não forem criativos, infelizmente, o filme não vingará.
O criador Martin Handford, que também é escritor e o desenhista da série, conseguiu até hoje uma vendagem de 50 milhões de cópias de sua obra. Para quem não lembra, o livro contém diversas páginas com multidões e nosso desafio é sempre achar Wally, um personagem simpático perdido entre os milhares.
O que podemos esperar de um filme desse? Wally simplesmente irá ao lugares mais bizarros e lotados do mundo? Um filme de 1h30min buscando em diversos lugares do mundo - China, Índia, e o metrô do Japão - o personagem? Se os produtores não forem criativos, infelizmente, o filme não vingará.
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