Parece não haver escapatória. O capitalismo é a melhor solução de sistema político-econômico. Ou não. Em 2008/2009 vimos os males do sistema perfeito, que deu seus primeiros passos na Revolução Industrial: crise econômica mundial, quebra de instituições financeiras, além da falência de empresas, indivíduos quebrados – no bolso e na alma. Os ricos ficando cada vez mais ricos, a classe média americana - tão cobiçada por seu way of life – em queda, e a classe baixa sem ter para onde cair mais.
Não sei se é apenas comigo, mas quando lemos notícias, reportagens e livros sobre certos assuntos que vivenciamos, parece que sabemos tudo que está acontecendo. De certa forma sabemos mais. Porém não é tudo; nunca é. Às vezes estamos cientes de como o mecanismo funciona, mas não acreditamos até ver com os próprios olhos. Das minhas leituras eu já tinha ideia que a dominação das empresas era de proporções inimagináveis, elas que ditam nosso viver, inclusive nosso país. Parecem ser maiores que tudo e todas as leis, estão acima e onipresentes. Comandam de forma simples. É como e quando desejam.
O cineasta Michael Moore nos traz “Capitalismo: Uma História de Amor” como explicação do surgimento desse colapso do sistema perfeito e do país perfeito devido a estas empresas megalomaníacas. Quem fez, quem faz e quem manda está nessa história de amor. E não é realmente uma história de amor? Não como novelas globais, mas como boa literatura clássica – ou como um namoro de muitos anos: potente, apaixonante, tornando-se abusiva, destruidora e no final sugando nossas forças após a desilusão.
É muito amor pelo dinheiro a qualquer custo. Moore chama atenção inclusive de como essas empresas lucram com a morte de seus empregados, enquanto as famílias sofrem pela perda da vida do parente e a falta humanidade. Isso é apenas um pedaço, a pequena ponta do iceberg. O drama humano parece fazer a compreensão de um assunto complexo e delicado parecer mais fácil e simples. A crítica séria somada ao humor do cineasta também é um ponto forte, mas o problema de seus filmes é aquela pequena tentativa de manipulação. Cabe a nós notar o que ultrapassa a imparcialidade do diretor.
Se o capitalismo é a religião, lucro é salvação? As empresas são os fiéis? Wall Street é a terra santa? Mas e quando o fiel acredita ser maior que seu ídolo? Estamos em meio a isso. E agora? Assista ao documentário e tire suas próprias conclusões. Venha você também ficar desiludido.
Não sei se é apenas comigo, mas quando lemos notícias, reportagens e livros sobre certos assuntos que vivenciamos, parece que sabemos tudo que está acontecendo. De certa forma sabemos mais. Porém não é tudo; nunca é. Às vezes estamos cientes de como o mecanismo funciona, mas não acreditamos até ver com os próprios olhos. Das minhas leituras eu já tinha ideia que a dominação das empresas era de proporções inimagináveis, elas que ditam nosso viver, inclusive nosso país. Parecem ser maiores que tudo e todas as leis, estão acima e onipresentes. Comandam de forma simples. É como e quando desejam.
O cineasta Michael Moore nos traz “Capitalismo: Uma História de Amor” como explicação do surgimento desse colapso do sistema perfeito e do país perfeito devido a estas empresas megalomaníacas. Quem fez, quem faz e quem manda está nessa história de amor. E não é realmente uma história de amor? Não como novelas globais, mas como boa literatura clássica – ou como um namoro de muitos anos: potente, apaixonante, tornando-se abusiva, destruidora e no final sugando nossas forças após a desilusão.
É muito amor pelo dinheiro a qualquer custo. Moore chama atenção inclusive de como essas empresas lucram com a morte de seus empregados, enquanto as famílias sofrem pela perda da vida do parente e a falta humanidade. Isso é apenas um pedaço, a pequena ponta do iceberg. O drama humano parece fazer a compreensão de um assunto complexo e delicado parecer mais fácil e simples. A crítica séria somada ao humor do cineasta também é um ponto forte, mas o problema de seus filmes é aquela pequena tentativa de manipulação. Cabe a nós notar o que ultrapassa a imparcialidade do diretor.
Se o capitalismo é a religião, lucro é salvação? As empresas são os fiéis? Wall Street é a terra santa? Mas e quando o fiel acredita ser maior que seu ídolo? Estamos em meio a isso. E agora? Assista ao documentário e tire suas próprias conclusões. Venha você também ficar desiludido.
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