terça-feira, 8 de julho de 2008

Qual que foi?

Queria ter a capacidade de sempre lembrar meus sonhos. Acho horrível a sensação, porém reconfortante algumas vezes, em não lembrar do que acabei de sonhar. Tenho a mania de sonhar com algo, acordar e voltar pro sonho de novo; mas, depois, que realmente acordo, não lembro de nada e fico com uma sensação estranha. Uma sensação de felicidade ou angustia, dependendo do sonho. Ou pesadelo.

Não tenho tanta capacidade de acordar e lembrar do sonho na íntegra, gostaria, mas não dá. Minha cabeça fica a toda antes de dormir, tanto que, um vez, quase dormindo pensei em algo que considerei brilhante( na minha concepção era brilhante, ok), pulei feito um louco da cama e fui correndo anotar o que havia pensado. Não lembro o que era, mas devia ser muito bom; acredito que deve ter sido na época que eu estava com uma mania de escrever, quase que sobre tudo.

O mais interessante, e posso dizer legal, dos sonhos é a capacidade de sonharmos com coisas totalmente loucas. Isso é normal no sonho; podemos ser livres por lá, hein. Os sonhos já foram retratados de diversas maneiras: pintura, cinema, música, teatro, etc. "Um Cão Andaluz" (Un Chien Andalou) é a mistura de duas telas, as telas de Salvador Dalí, famoso pintor conhecido por seu trabalho surrealista, em conjunto com as telas cinematográficas de Luís Buñuel, aclamado e polêmico diretor espanhol. Tal filme é considerado o maior representante do cinema experimental surrealista.

O filme não possui uma ordem, ou história, correta, se posso dizer, pois se trata de um sonho. Existe a lógica do sonho, que, na verdade, apenas pode ser explicado por psicanálise, por exemplo, de Freud; subconsciente e fantasias. Não pretendo entrar em tais detalhes, foi apenas uma vontade de me expressar sobre algo que gostaria de entender um pouco mais e um filme - puxado para um curta, pois tem apenas 16 minutos - que consegui finalmente assistir, depois de longos anos.

Para finalizar, a Disney fala: "Dreams come true", bom, espero que não. Não gostaria muito de ser perseguido, atropelado ou cair de prédios. Deixo pra quem curte uma dorzinha.

Beijos e sonhem comigo ;D

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Existem mais armas do que você imagina...

Quem disse que as armas destruidoras, em geral, são únicas em nosso mundo? Existe uma que ninguém acredita, mas é real. Uma câmera. E mais letal ainda quando acoplada com um belo microfone, se for sem fio da mais credibilidade!

Todo estudante de jornalismo, ou, até mesmo, jornalista, já sofreu com uma câmera na mão. Acompanhe a dramatização:

" - Por favor, a senhora poderia me dar uma entrevista?

Ela, senhora ou moça, muito prestativa, faladeira, e tudo de bom nesse mundo de Deus, diz:

- Por que não?!

Tira-se de seu fiel bate-sinto a maldição, uma câmera e seu microfone.

Os olhos da entrevistada saltam de sua órbita, colam em seus fiéis aparelhos e ela se desespera:

- Ahhhhh!! Não, filmando não!

Tenta-se convencer, mas de nada adianta; é como se fosse outra missão, além a da matéria que você PRECISA terminar, a qualquer custo.

Logo, você se ferra e precisa procurar outras pessoas; que gostem de aparecer na telinha, mas essa espécie está em extinção!"

Se alguém puder me dizer o porquê das pessoas temerem tanto um simples objeto, me diga!Não consigo entender; o entrevistado fala tudo, quando mostramos a câmera ele desespera e quase mata o pobre entrevistador, depois de se descabelar todo.

Será que essas pessoas acreditam, como os índios, que esse maravilhoso e moderno equipamento rouba suas almas e as leva a satanás? O que será que tais pessoas pensam? O que comem? Para onde vão? Será que algum dia darão uma boa entrevista?

Eis as questões!